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sábado, 12 de outubro de 2019

Engenheiro da Marinha dos EUA patenteia reator de fusão nuclear compacto que poderia gerar um trilhão de watts

Caros Leitores;








Salvatore Cezar Pais, o mesmo engenheiro que patenteou um supercondutor de temperatura ambiente pela Marinha americana, acaba de receber a patente para um pequeno reator de fusão nuclear capaz de gerar algo entre um bilhão e um trilhão de watts.
A notícia, dada pelo portal The Drive, ainda não foi comentada pela própria Marinha. Além disso, não está claro quanto – se qualquer coisa – da patente realmente representa uma tecnologia viável.

Cientista maluco
A patente
Esperar para ver
Aparentemente, existe todo um conjunto de patentes bizarras atribuídas à Marinha dos EUA sobre tecnologias radicais que poderiam revolucionar o campo aeroespacial, bem como toda a maneira como vivemos nossas vidas.

Estamos falando de campos eletromagnéticos de alta energia usados para criar novos métodos estranhos de propulsão aeroespacial e design de veículos que parecem basicamente OVNIs.

Agora, o mesmo misterioso engenheiro da Naval Air Warfare Center Aircraft Division (NAWCAD, ou “Divisão de Aeronaves do Centro de Guerra Aérea” da Marinha) responsável por essas invenções malucas veio com outra patente que parece impossível: de um reator de fusão compacto que pode bombear quantidades absolutamente incríveis de energia em um espaço pequeno, talvez de um carro.

Isso é muito mais poderoso do que qualquer usina nuclear operacional nos EUA neste momento.

A Marinha ainda não comentou a nova patente, que apenas afirma que o reator pode ser usado no “espaço, mar ou ambiente terrestre”. Para quais aplicações, é um mistério.

Como com qualquer patente tecnológica duvidosamente incrível, é difícil dizer se a Marinha realmente desvendou como fazer reatores de fusão práticos, ou se é só mais uma ideia que precisa ser registrada imediatamente antes que tenhamos certeza de seu real potencial

Vale notar, entretanto, que tal reator compacto foi aceito de primeira pelo Escritório de Marcas e Patentes dos EUA, o que, segundo o The Drive, não é comum. As invenções de Pais normalmente são rejeitadas de início e ele precisa recorrer diversas vezes.

O documento “Dispositivo de fusão por compressão de plasma” foi solicitado por Pais em 22 de março de 2018 e publicado em 26 de setembro de 2019. Parte do texto lê: “Atualmente, existem poucos reatores/dispositivos de fusão previstos que vêm em uma embalagem pequena e compacta (variando de 0,3 a 2 metros de diâmetro) e geralmente usam versões diferentes do confinamento magnético de plasma. Três desses dispositivos são o Lockheed Martin (LM) Skunk Works Compact Fusion Reactor (LM-CFR), o conceito de fusão EMC2 Polywell e a máquina Princeton Field-Reversed Configuration (PFRC) machine, e é questionável se eles têm a capacidade de atingir a condição de fusão – menos ainda uma queima de plasma autossustentada que leva à ignição”.

Com tantas questões sem resposta circundando a patente, pode ser que nunca mais ouviremos falar dela.

Porém, a Marinha americana já defendeu alguns dos projetos de Pais no passado, chegando a afirmar que essas invenções realmente existem de forma operacional e que são necessárias para fins de segurança nacional, principalmente para fazer frente a adversários como a China.

No momento, só o que podemos dizer é que Pais é um homem realmente ocupado. Se é um Einstein ou um gênio irreal de ficção científica, só o tempo irá mostrar. [Futurism]
Fonte:  Hyper Science /  12-10-2019 / Por 
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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.





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