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segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Colisões massivas: saiba como os asteroides mudaram a história do planeta

Caros Leitores;










Apesar de corpos celestes caírem na Terra diariamente, cientistas descobriram os vestígios de choques massivos que custaram a vida de milhões de seres vivos durante muitos anos.
De acordo com a NASA, no último ano cerca de 1.000 asteroides se aproximaram da Terra. No entanto, todos passaram a uma distância segura do nosso planeta. Mesmo assim, nem sempre a Terra se livrou de colisões com asteroides massivos.
Com a ajuda de tecnologias e muita análise, cientistas já encontraram vestígios de impactos com asteroides que mudaram o clima, a topografia e o ecossistema de diversas partes da Terra.
Mortandade de insetos
Na Antártica, mais precisamente na Terra de Wilkes, encontra-se uma cratera com diâmetro de cerca de 500 km. A formação geológica foi achada ainda na década de 1960, o que despertou a curiosidade de pesquisadores.
Com a ajuda de imagens do satélite GRACE, cientistas americanos descobriram por um estudo em 2009 que a cratera foi o resultado do choque com um asteroide ocorrido 250 milhões de anos atrás.
Segundo o estudo, publicado pelo portal científico AGU 100, o impacto trouxe a morte de milhões de animais do período Permiano. Por volta de 96% das espécies marinhas e 73% dos vertebrados terrestres foram vítimas fatais do asteroide.
Além disso, o evento causou uma mortandade de insetos nunca vista na história. Acredita-se que 83% destes animais foram exterminados.
Os animais não sucumbiram instantaneamente, mas as consequências do impacto como erupções vulcânicas, efeito estufa e o aumento da acidez da água do mar levaram à morte deles ao longo de milhares de anos, conforme estudo publicado pela Inquéritos Científicos da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS).
No entanto, alguns outros cientistas atribuem a grande mortandade à colisão com outro asteroide na Austrália.
Extinção dos dinossauros
Da mesma forma, muitas espécies de dinossauros teriam sumido da Terra devido ao choque com um asteroide massivo cerca de 66 milhões de anos atrás.
O impacto teria ocorrido na península de Yucatán, no México. Até então, a profundidade do mar na região não seria maior do que 30 metros.
De acordo com outro estudo publicado pela PNAS, o impacto foi equivalente à explosão de várias bombas nucleares juntas. Tsunamis de centenas de metros de altura teriam entrado nos continentes, ao passo que florestas foram acometidas de grandes incêndios.
Além disso, minerais sulfurosos teriam se evaporado, resultando no esfriamento da superfície terrestre. Quase todos os dinossauros teriam morrido, assim como 16% das espécies marinhas e 18% dos vertebrados terrestres.
Choque duplo
Há 34 milhões de anos, a Terra perdeu em torno de 15% de todas as espécies de animais. A tragédia teria sido o resultado de um brusco esfriamento da superfície do planeta.
Segundo Sergei Vishnevsky, acadêmico do Instituto de Mineralogia e Petrografia da filial siberiana da Academia Russa de Ciências, a mortandade foi o resultado da colisão com dois asteroides, um na América do Norte e outro na Sibéria.
De início, a temperatura média do ar estava subindo, mas logo registrou uma queda brusca, causando o esfriamento da superfície do planeta. Isso seria explicado pelo bloqueio aos raios do Sol provocado pela concentração de poeira que subiu após as colisões.
Com a menor incidência dos raios solares, a temperatura do ar caiu e nem todos os animais puderam sobreviver o frio.
Fim dos mamutes
Outra grande extinção ocorreu 13.000 anos atrás. Na ocasião se extinguiram os mamutes, assim como os bisontes e preguiças gigantes.
A razão teria sido o impacto de um asteroide rico em platina, material comumente encontrado em meteoritos.
Procurando concentrações de platina no mundo, cientistas descobriram grande acúmulo do material na África do Sul, Groenlândia, Oeste da Ásia, América do Sul, América do Norte e Europa. Todas as amostras datavam de 12.680 anos atrás.

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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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