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domingo, 19 de janeiro de 2020

Nem madeira nem tijolo: primeiras casas em Marte poderiam ser feitas de fungos

Caros Leitores;










Projeto da NASA planeja construir casas para o homem em Marte a partir de fungos.
A ideia faz parte dos preparativos da agência americana para o início da colonização do planeta vermelho pelo homem.
Conforme publicou o tabloide Daily Express, o Centro de Pesquisas da NASA Ames, localizado no estado americano da Califórnia, acredita que casas feitas de fungos podem ser mais eficientes e ecológicas do que métodos de construção tradicionais.
A ideia também seria uma forma de facilitar o processo de colonização.
"Na fase atual os projetos tradicionais de moradia para Marte são como uma tartaruga – levar nossas casas conosco em nossas costas – um plano confiável, mas com imenso gasto de energia", declarou Lynn Rothschild, chefe do projeto.
Casas de fungos
Atualmente, experimentos de formação de micélio na superfície de diferentes materiais já estão em curso. Os cientistas já lograram criar blocos de fungos semelhantes a tijolos.
Pesquisas em fase inicial
Os cientistas também cogitam enviar para o planeta vermelho uma impressora tridimensional, capaz de construir moradias a partir de pedras e do solo de Marte.
O projeto visa enviar para Marte fungos que se prendem ao solo ou outros tipos de superfície.
Com o tempo, tais seres microscópicos formariam o micélio, a parte vegetativa de uma colônia de fungos.
Geralmente o micélio acaba por formar cogumelos, contudo, os cientistas da NASA pretendem manipular a formação do micélio para a criação de estruturas mais rígidas.
Apesar dos experimentos, a NASA acredita que o projeto ainda levará certo tempo para tornar a construção de moradias feitas de fungos em Marte uma realidade.
De qualquer forma, as construções já estariam prontas antes mesmo da chegada do homem.
Fonte: Sputnik News /  19-01-2020    
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.




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