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O Prêmio Olivier Chesneau de 2019 foi concedido a Jozua de Boer, por sua tese de doutorado intitulada "Imagem de alto contraste de discos protoplanetários". Atualmente é pesquisador de pós-doutorado no Observatório de Leiden, na Holanda, tendo concluído seu doutorado em 2018.
O Prêmio foi estabelecido pelo ESO e pelo Observatório da Côte d'Azur para comemorar a vida e obra do astrônomo pioneiro Olivier Chesneau [1]. Ele é premiado bienalmente para a melhor tese de doutorado concluída no campo da astronomia de alta resolução angular.
Jozua impressionou o conselho de jurados com a amplitude do seu trabalho combinando habilidades reconhecidas com novos instrumentos como o SPHERE - o instrumento de pesquisa de exoplaneta de alto contraste Spectro-Polarimetric instalado no Very Large Telescope do ESO . Estudar esses discos formadores de planetas representa um grande desafio para os astrônomos, porque eles são muito escuros em comparação com as estrelas que eles cercam, mas Jozua superou esses desafios por meio de cuidadosa calibração, coleta de dados e análise. Os resultados desse esforço não só expandiram nossa compreensão das condições de formação planetária, mas também pioneiramente técnicas que podem ser usadas para observar outros fenômenos também, incluindo tudo, desde cometas e asteróides até exoplanetas e estrelas evoluídas.
A cerimônia de premiação será realizada durante a semana anual da Sociedade Francesa de Astronomia e Astrofísica (SF2A) em Nice (França) em maio de 2019, onde Jozua receberá um prêmio em dinheiro de € 1.000. Ele também terá a oportunidade de apresentar seu trabalho na sede do ESO em Garching, Alemanha.
Notas
[1] Olivier Chesneau (1972–2014) foi um cientista talentoso que era animado e apaixonado pelo seu assunto. Ele liderou um trabalho pioneiro usando interferometria de linha de base visível e infravermelha para estudar a formação de discos em torno de muitos objetos astrofísicos, incluindo estrelas massivas evoluídas, nebulosas planetárias e novas. Seus principais resultados incluem o estudo dos ambientes próximos a Eta Carinae e outras estrelas massivas, a primeira detecção direta de discos em nebulosas planetárias, encontrando evidências de ejeções bipolares de poeira pela novae logo após a erupção, e a descoberta da maior estrela amarela hipergiante em a via Láctea. Seus resultados foram amplamente divulgados através de press releases do ESO e do CNRS-INSU.. O Prêmio Michelson de 2012 da União Astronômica Internacional e o Instituto Mount Wilson foi concedido a Olivier Chesneau por importantes contribuições em astrofísica estelar feita com interferometria de linha de base longa.
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Para perguntas sobre o prêmio, por favor enviar e-mail: chesneauprize@oca.eu
Calum Turner
Fonte: Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês)
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HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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