Caros Leitores;
Planetas rochosos formados por elementos densos são os mundos que mais provavelmente sobreviveriam à morte explosiva de uma estrela, descobriram os astrônomos, mas o que isso significa para o futuro da Terra?
Quando uma estrela com pouca massa, como o Sol, queima o todo o seu combustível, ela expande suas camadas externas até se transformar em uma gigante vermelha. Essas camadas externas se espalham nas proximidades da estrela, ameaçando causar a completa destruição de qualquer planeta que esteja no seu caminho.
Após isso, a gigante vermelha se encolhe e transforma em uma estrela altamente densa, chamada anã branca, que irá aos poucos perdendo o calor durante trilhões de anos.
Qualquer planeta que ficar no seu caminho durante este cataclismo cósmico seria extremamente afortunado se conseguisse sobreviver. Mas existem vários planetas em particular que estão melhor adaptados para resistir a essa tempestade.
Astrônomos da Universidade de Warwick, no Reino Unido, descobriram que os pequenos planetas rochosos são os que têm mais probabilidades de sobreviver à morte explosiva de uma estrela.
Esses incríveis resultados foram publicados no jornal Monthly Notices da Real Sociedade Astronômica britânica.
Os astrônomos investigaram os efeitos da morte estelar em planetas de vários tamanhos, desde os assim chamados planetas superterras até aos pequenos exoplanetas.
Dimitri Veras, do Departamento de Física do Instituto de Warwick, disse que o estudo realizado é o primeiro estudo específico dedicado à investigação dos efeitos dos fluxos entre as anãs brancas e os planetas, informa Daily Express.
O que os resultados da pesquisa podem significar para a futura segurança da Terra?
Astrônomos preveem que o nosso Sol, que tem 4,6 bilhões de anos, continuará queimando as suas reservas de energia por mais 5 bilhões de anos até se transformar em uma gigante vermelha.
Mas quando isso acontecer os astrônomos não estão absolutamente certos do que irá acontecer com um planeta de "multicamadas" como a nossa Terra.
Mas na sua essência os planetas uniformes constituídos majoritariamente de elementos mais densos e mais pesados, tais como metais pesados, têm boas possibilidades de sobrevivência.
Outro fator que é preciso ter em conta é a distância a que o planeta se localiza da estrela moribunda.
A Terra está a 149,6 milhões de quilômetros do Sol, uma distância que é conhecida como unidade astronômica.
Os astrônomos da Universidade pensam que a distância segura até à estrela é de um terço da distância entre o Sol e Mercúrio. Mercúrio se localiza a uma distância de 57,9 milhões de quilômetros do Sol.
Fonte: Sputinik News / 15-05-2019
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HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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