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No espaço existem numerosos asteroides e meteoritos de diferentes tamanhos. Enquanto grandes objetos celestes são estudados adequadamente, os cientistas ainda sabem muito pouco sobre aqueles cujo diâmetro não excede um quilômetro.
Fonte: Zap.aeiou.pt / 04-05-2019
No espaço existem numerosos asteroides e meteoritos de diferentes tamanhos. Enquanto grandes objetos celestes são estudados adequadamente, os cientistas ainda sabem muito pouco sobre aqueles cujo diâmetro não excede um quilômetro.
Embora existam mais de 2,25 milhões de corpos celestes e que são potencialmente perigosos para a Terra, apenas 19 mil deles são conhecidos pela ciência, disse Sergei Naroenkov, especialista do Instituto de Astronomia da Academia Russa de Ciências, ao portal russo de divulgação científica Cherdak.
Felizmente, dos 900 asteroides com mais de um quilômetro de diâmetro e potencialmente perigosos para o planeta, as trajetórias de 893 já são conhecidas.
O impacto de um corpo desse tamanho poderia ter consequências catastróficas para a Terra. A queda de um meteorito de 10 quilómetros de diâmetro em Chicxulub, no México, há cerca de 65 milhões de anos, causou a extinção dos dinossauros – e outras espécies de biodiversidade continental e marinha não sobreviveram após a explosão.
As explosões mais poderosas deste tipo nos tempos modernos foram as causadas pelo meteorito de Chelyabinsk (cerca de 20 metros de diâmetro) e o de Tunguska (com cerca de 50 metros de diâmetro).
Naroenkov afirma que, de acordo com estimativas, mais de 250 mil objetos do tamanho do meteorito de Tunguska e mais de dois milhões em magnitude semelhante ao de Chelyabinsk ainda não são conhecidos pela ciência.
O astrônomo russo assegura que, a fim de detetar asteroides perigosos no tempo, é necessário construir novos observatórios com telescópios modernos com grandes aberturas, uma vez que essas ferramentas nos permitem antecipar a aproximação dos corpos celestes de 140 metros em dois meses.
Fonte: Zap.aeiou.pt / 04-05-2019
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HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Pesquisador Independente na Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and
Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
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