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segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Cientistas russos acabam de propor uma nova tabela periódica

 Caros Leitores;







No ano de 1869 o estudo de química era bem diferente de hoje. Cientistas ainda não sabiam de muitas características dos átomos que conhecemos atualmente. Nesse sentido, organizar os átomos conhecidos era um desafio cada vez maior. Isso porque novas descobertas aconteciam a todo momento. Contudo, nesse mesmo ano, Dmitri Mendeleiev, um químico russo desenvolveu uma forma inovadora de organizar a matéria: a tabela periódica.

Isso aconteceu, aliás, de forma bem inusitada. O próprio Mendeleiev relatou que tinha ideias para criar uma nova organização dos átomos. Todavia, ele não conseguia visualizar uma forma para seu trabalho. Certa noite o químico se deitou para dormir e acordou com o que seria uma das maiores invenções da química. Mendeleiev acabara de sonhar com um jeito de organizar os átomos conhecidos. Logo após despertar do seu sonho, o químico fez um rascunho da primeira tabela periódica conhecida.

Contudo, a ciência está em constante mudança. Hoje, inclusive, existem diversos tipos de tabelas periódicas. Cada uma delas leva em consideração um tipo de característica dos átomos e, por esse motivo, elas são todas diferentes. Justamente por isso pesquisadores vêm tentando unificar as características da matéria em apenas uma tabela.

Nesse sentido, os pesquisadores Zahed Allahyari e Artem Oganov acabam de propor um novo modelo para a tabela periódica. Para tanto, os pesquisadores russos levaram em consideração duas grandezas dos átomos que podem ser medidas: o raio atômico e a eletronegatividade.















Nova tabela proposta. (Allahyari et al., Journal of Physical Chemistry, 2020)

A organização da nova tabela periódica

A tabela periódica de Mendeleiev se organiza em torno do número atômico de cada átomo. Ou seja, ela leva em consideração o número de prótons no núcleo do átomo. Além do mais, a tabela é dividida em grupos e famílias, levando em consideração diversas similaridades entre diversos tipos de elementos.

Allahyari e Oganov, todavia, buscaram encontrar um número batizado de Número de Mendeleiev, retirado de cada átomo. Essa ideia foi proposta a partir de diversos estudos feitos previamente, mas apenas agora ela começou a tomar forma. De qualquer forma, o número de Mendeleiev seria uma forma de classificar a semelhança entre todas as dezenas de substâncias conhecidas no universo.

Essa proposta pode não só organizar de forma mais satisfatória os elementos, como também pode prever compostos que podem se formar. Compostos binários, por exemplo, como o NaCl se encaixam bem na nova tabela. Ela pode indicar, inclusive, compostos binários que talvez nem sejam conhecidos ainda.

Vantagens e desvantagens

Essa nova forma de organização pode reinventar a química moderna. Isso porque a necessidade de desenvolver novos materiais é uma demanda crescente de toda a indústria mundial, principalmente quando se trata de tecnologia de ponta. Como dito antes, a nova tabela pode ajudar a prever condições nas quais podem se formar novos compostos binários. Acredita-se, aliás, que nos próximos anos esse tipo de previsão possa ser feita para qualquer tipo de composto além dos binários.

Isso pode ajudar, portanto, no desenvolvimento e descoberta de materiais mais baratos, eficientes e menos prejudiciais ao meio ambiente. Muitos recursos utilizados para o desenvolvimento de aparelhos tecnológicos, por exemplo, estão ficando mais escassos. Portanto, a nova proposta vinda da Rússia pode ser um epílogo do sonho de Mendeleiev.

Vídeo: https://youtu.be/fPnwBITSmgU


Fonte: So Científica / 30-11-2020   

https://socientifica.com.br/nova-tabela-periodica-proposta/ 

Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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