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sábado, 6 de julho de 2019

Bahia vai ter primeira central solar fotovoltaica flutuante do Brasil

Caros Leitores;









A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) instalou uma usina solar fotovoltaica flutuante no reservatório da Usina Hidrelétrica de Sobradinho, na Bahia.
O sistema que transforma a energia solar em energia elétrica usando esta área de reservatórios é pioneiro no Brasil. Até ao momento, apenas tinha sido instaldo no solo!
De acordo com o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Chesf, José Bione “isso pode ser muito bem replicado em lugares onde o Brasil é rico em rios, na Amazónia e em regiões do Centro-Oeste, por exemplo.
Estamos a criar uma uma oportunidade”. A planta piloto de painéis solares terá a capacidade de abastecer 20 mil casas domésticas e o objetivo é também avaliar a viabilidade ambiental e económica. Além disso, também é pretendido analisar a viabilidade técnica para verificar se poderá ser reproduzido noutros reservatório e quiçá em rios.
O investimento total da Chesf é 56 milhões de reais. A usina solar fotovoltaica flutuante no reservatório de Sobradinho tem 7,3 mil módulos de painéis solares numa área total de 10 mil metros quadrados. Por sua vez, também tem a capacidade de transformar a energia proveniente do Sol em energia elétrica, gerando 1 MWp.
Para 2019 prevê-se instalar mais 4 MWp. Mas, quando atingir os 5 MWp, este sistema contará com 50 mil metros quadrados de área e 35 mil módulos.
Geração de energia mais barata

Estudos em curso

Recentemente, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco defendeu a diversificação da matriz energética, apostando nas potencialidades de cada região. Afinal, Moreira Franco admite que o modelo do setor energético no Brasil pode não beneficiar o consumir, se continuar a evoluir desta maneira.
“No Nordeste, por exemplo, temos que criar um modelo que permita que o vento e sol, que são fontes de energia mais barata, possam beneficiar os consumidores”, explica o ministro. Dá o exemplo de que o biocombustível é mais barato noutras áreas.
“Para que o produto final não imponha ao consumidor brasileiro continuar pagando a energia mais cara do mundo”, alertando que é necessário criar condições para o Brasil conseguir obter a máxima potencialidade da fonte de energia fotovoltaica e reduzir os custos.
“Se não tivéssemos tido a maior crise económica da nossa história, nós teríamos tido o maior apagão da nossa história. Estamos aqui para procurar abrir a mentalidade, os hábitos, a cultura do setor elétrico brasileiro para conviver com inovação. Não dá para repetir os mesmos métodos, ter os mesmos modelos que têm gerado uma das energias mais caras do mundo”, alerta.
As placas instaladas em solo perdem eficiência sob temperaturas elevadas. Nesse sentido, alguns técnicos da Chesf estão a avaliar a eficiência da tecnologia fotovoltaica em resfriar naturalmente pelo vento ou pela água. “A planta de 1 MWp aparentemente não faria interferência, mas se ampliarmos para usinas de 30 MWp ou 100 MWp é preciso ver o comportamento da fauna aquática”, explica Bione.
A Chesf também desenvolve outros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na Região Nordeste. Também estão concentrados no Centro de Referência em Energia Solar de Petrolina (Cresp) que, até ao momento, soma cerca de 200 milhões reais. Outro foco são os estudos em inovação e em tecnologia que permitam a geração solar.
Alguns sistemas de conversão de energia, conexão e ancoragem são pioneiros, estando a ser analisado o comportamento da movimentação da barragem e em água corrente. A plataforma é fixada ao fundo do lago através de cabos, com material próprio para suportar os trabalhadores que atuam na construção e do peso das placas.
Para a Bione, o grande objetivo é diminuir as perdas de energia, aproveitando ao máximo as infraestruturas de transmissão.
Fonte: Portal Energia / 06-07-2019

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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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