Caros Leitores;
Pesquisadores que fazem parte da colaboração Tibet Air Shower Array registraram os fótons de maior energia que já atingiram a Terra.
O Tibet Air Shower Array fica a cinco quilômetros acima do nível do mar. Essa altitude facilita a coleta de dados de partículas subatômicas que atingem a atmosfera do planeta, vindas de jatos de alta energia do espaço.
O instrumento detectou vários fótons com energias acima de 100 TeV (teraelétron-volts), um recorde jamais registrado anteriormente, sendo que um deles alcançou uma energia de inacreditáveis 500 TeV.
E de onde veio esta luz de altíssima energia?
E por que esses fótons são tão energéticos?
E por que esses fótons são tão energéticos?
A equipe do Tibet Air Shower Array rastreou a origem dos fótons até a Nebulosa do Caranguejo.
Nebulosas são os remanescentes de estrelas que morreram em uma explosão conhecida como supernova. No caso da Nebulosa do Caranguejo, isso aconteceu no ano de 1054.
Uma vez que ela fica a 6.500 anos-luz de nós, a luz que alcançou a Terra demorou tudo isso para chegar até aqui.
A teoria dos pesquisadores é de que ondas de choque que ocorrem nos campos magnéticos que ficam ao redor da nebulosa provavelmente aceleram os elétrons e prótons.
Estas partículas subatômicas, por sua vez, transferem sua energia para os fótons no fundo de micro-ondas cósmico.
Essa luz de alta energia atípica pode ajudar os cientistas a compreenderem melhor nebulosas e ondas de choques geradas por campos magnéticos.
O artigo “First Detection of Photons with Energy Beyond 100 TeV from an Astrophysical Source” pode ser lido (em inglês) aqui.
Texto baseado em artigo originalmente postado no portal Futurism.
Fonte: Hype Science / Por Natasha Romanzoti, em 4.07.2019
https://hypescience.com/nebulosa-do-caranguejo-atinge-a-terra-com-a-luz-de-maior-energia-ja-registrada/
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Hélio
R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de
conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Membro
da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos
da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space
Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do
projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação
Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este
projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela
National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail:
heliocabral@coseno.com.br
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