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sábado, 6 de julho de 2019

Nova descoberta da NASA pode desvendar mistério da formação de planetas

Caros Leitores;

Telescópios Hubble e Spitzer da NASA descobrem novo planeta em um sistema solar distante, com uma atmosfera rica e a chance de ajudar a desvendar mistério da formação dos planetas.
Os dois telescópios identificaram pela primeira vez a "impressão digital" detalhada de um planeta com dimensões entre as da Terra e Netuno. Nenhum objeto como esse foi encontrado em nosso Sistema Solar, mas são comuns em outros sistemas planetários.
O planeta, Gliese 3470 b ou GJ3470 b, pode ser um híbrido de Terra e Netuno, contendo um grande núcleo rochoso sob uma profunda atmosfera de hidrogênio e hélio. Com isso, os cientistas esperam que, através do estudo desses gases e partículas, seja possível revelar como os planetas são formados.
"Essa é uma grande descoberta da perspectiva da formação planetária. Ele orbita muito próximo da estrela e é muito menos massivo do que Júpiter, que possui 318 vezes a massa da Terra, mas conseguiu agregar a atmosfera primordial de hidrogênio e hélio que é, em grande parte, 'despoluída' de elementos mais pesados", afirma Bjorn Benneke, da Universidade de Montreal, Canadá, ressaltando que não há nada igual no Sistema Solar.
Para realizar a descoberta, os astrônomos utilizaram os telescópios Hubble e Spitzer, permitindo dessa forma, estudar um planeta ao redor de uma anã vermelha a aproximadamente 100 anos-luz.












Elementos descobertos na atmosfera do exoplaneta GJ 3470 b
As informações foram obtidas através da absorção da luz das estrelas à medida que o planeta passava em frente a sua estrela, movimento conhecido como "trânsito", bem como a perda da luz refletida, permitindo que os telescópios captassem 12 trânsitos e 20 eclipses, graças à espectroscopia.
O GJ 3470 b apresentou apenas algumas neblinas finas, o que permitiu aos cientistas analisá-lo profundamente, conforme indica o tabloide Daily Mail.
"Nós esperávamos uma atmosfera fortemente enriquecida com elementos mais pesados, como oxigênio e carbono, que formam vapor de água e gás metano abundantes, semelhantes aos de Netuno", citou Benneke, destacando que, ao invés disso, foi encontrada uma atmosfera pobre em elementos pesados, lembrando a composição rica em hidrogênio e hélio do Sol.




© FOTO: HELMUT LAMMERNúcleo rochoso do exoplaneta GJ 3470 

"Estamos vendo um objeto que conseguiu acumular hidrogênio do disco protoplanetário, mas se afastou, tornando-se um Júpiter quente”, explicou Benneke.
Os novos estudos do GJ 3470 b já geraram resultados de grande interesse por equipes americana e canadense.
Agora, as equipes observarão os trânsitos e eclipses do GJ 3470 b em comprimentos de onda de luz, onde as nebulosas atmosféricas se tornarão cada vez mais transparentes.
"Trata-se da primeira vez que uma assinatura espectroscópica foi obtida no mundo", completou Benneke.
Fonte: Sputnik News / 04-07-2019 
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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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