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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

Velocidade do vento solar dispara e atinge 800 km/s

Caros Leitores;


Na madrugada desta quinta-feira o Sol produziu uma verdadeira rajada de partículas carregadas e por alguns minutos a velocidade do vento solar atingiu a marca de 800 km/s. 
É a primeira vez neste ano que a Terra é bombardeada com ventos solares tão intensos. O que pode acontecer?







Três buracos coronais observados em 31 de julho de 2019 pelo satélite SDO,d a NASA. Por serem menos energéticos, quando observados no espectro do ultravioleta essas feições aparecem mais escuras e podem ser facilmente destituídas de outras regiões da coroa solar.
Imagens feitas por satélites de observação solar mostram que as rajadas de vento podem ter como fonte pelo menos três buracos coronais, por onde as partículas solares estão sendo jorradas com maior intensidade.
A análise dos dados brutos gerados pelo SWPC (Space Weather Prediction Center ou Centro de Previsão de Clima Espacial) feita pelo Apolo11.com sugere que os ventos que escapam dos três buracos coronais devem se associar nesta quinta-feira e aumentar a velocidade média das partículas que atingem a magnetosfera da Terra.




Registro da velocidade do vento solar entre 31 de julho e 1 de agosto de 2019.
Um dos buracos coronais, denominado CH45, de polaridade negativa, está conectado magneticamente à Terra desde o fim da tarde de quarta-feira e isso poderá provocar anomalias mais intensas na ionosfera terrestre. Como consequência, é esperada uma elevação do índice KP, que poderá atingir entre o nível KP=6 e KP=7 nas próximas 72 horas.
Fonte: Site Apolo 11   / 01-08-2019
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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