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quarta-feira, 25 de março de 2020

Estudo britânico mostra incógnitas da propagação do COVID-19

Caros Leitores;

Autores de pesquisas de destaque sobre quantas pessoas na Grã-Bretanha já podem estar infectadas com o COVID-19 insistiram na quarta-feira que sua pesquisa mostrou a necessidade de testes generalizados de anticorpos para conter a pandemia.

Pesquisadores da Universidade de Oxford usaram modelagem matemática para examinar possíveis taxas de infecção consistentes com o número de casos confirmados de COVID-19 e mortes na Grã-Bretanha: mais de 8.000 e 422 na quarta-feira de manhã, respectivamente.
Usando várias taxas de transmissão hipotéticas, os modelos mostraram uma enorme variação no número possível de pessoas que pegaram o  na Grã-Bretanha e na Itália, mas não apresentaram sintomas graves e, portanto, não seriam candidatos a testes.
Um resultado possível, de acordo com os modelos, foi que, em 19 de março de 2020, 68% da população britânica já podia pegar o coronavírus.
Esse resultado levou a manchetes sugerindo que a pesquisa, que ainda não foi revisada por pares, indicou que mais da metade dos britânicos já estavam infectados.
Paul Klenerman, especialista em imunologia e  da Universidade de Oxford, que contribuiu para a pesquisa, disse à AFP que esse não era o seu objetivo.
"O modelo era apenas uma maneira de ver eventos anteriores", afirmou ele.
"Houve resultados diferenciais muito amplos, não era para prever nenhum resultado em particular".
Klenerman disse que o principal objetivo da pesquisa era demonstrar a variabilidade das taxas de infecção em potencial e enfatizar a necessidade de testes sorológicos generalizados.
Esta é uma forma de exame de sangue que procura anticorpos indicando que um indivíduo contraiu o vírus e desenvolveu imunidade.
"O objetivo do artigo é que precisamos entender a sorologia", disse ele.
"Os governos em geral precisam prestar atenção a isso. Vamos entender melhor a epidemia quando tivermos informações sobre quem foi exposto e quem não foi.
"Pode ser que muitas pessoas tenham sido expostas e talvez apenas algumas, mas não podemos saber até começarmos a testar as pessoas".
'Superinterpretação bruta'
Simon Gubbins, líder do grupo em Biologia de Transmissão no Instituto Pirbright, disse que o artigo preliminar de Oxford não indicava que metade dos britânicos já estava infectada.
"As estimativas para a proporção da população infectada dependem das suposições feitas sobre a proporção da população em risco de doença grave, que é desconhecida", disse ele.
Gubbins disse que o modelo usado na pesquisa provavelmente superestimou a taxa de propagação, pois tratava a Grã-Bretanha e a Itália como "populações únicas e bem misturadas" e não poderia explicar mudanças de comportamento, como  e distanciar as pessoas.
O ministro da Saúde britânico Matt Hancock anunciou na terça-feira que o governo comprou 3,5 milhões de kits de teste de anticorpos COVID-19.
James Wood, chefe do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge, disse que o estudo "deve ser usado para enfatizar a necessidade de realizar estudos sorológicos em áreas onde a propagação de epidemias ocorreu".
"A versão atual do artigo super especula substancialmente e está aberta à superinterpretação grosseira de outros", acrescentou.
Fonte: Phys News / por Patrick Galey / 25-03-2020      

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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