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domingo, 1 de março de 2020

Fator Antártico: risco do aumento do nível do mar

Caros Leitores;











O aquecimento da água do oceano e o degelo das montanhas são fatores que, juntamente com o degelo da Antártida, contribuem para o rápido aumento eustático.

Já neste século, devido apenas à Antártida, o nível do mar pode subir até três vezes mais do que no século passado. Esta é a conclusão de uma comparação abrangente de modelos de ponta, por todo o mundo.

“O 'fator antártico' acaba por ser o maior risco e também a maior incerteza para o nível do mar a nível global”, diz o principal autor Anders Levermann, do Instituto Potsdam de Investigação dos Impactos Climáticos (PIK) e da Universidade de Columbia, em Nova Iorque. “Enquanto observamos um aumento de cerca de 19 centímetros no nível do mar, nos últimos 100 anos, o degelo na Antártida pode levar a 58 centímetros, até ao final deste século".

Uma grande variedade de estimativas torna os resultados rigorosos.

A série de cálculos sobre o aumento do nível do mar a partir do "Fator Antártico", fornecida pelos cientistas, é bastante elevada. Se a emissão de gases com efeito de estufa for reduzida rapidamente, o aumento previsto é de 4 a 37 centímetros. Caso a emissão permaneça ao nível atual, o risco aumenta para 58 centímetros, no máximo.

Dezesseis grupos de modelagem de placas de gelo, compostos por 36 investigadores, de 27 institutos, contribuíram para o novo estudo coordenado pelo PIK. Um estudo semelhante levado a cabo há seis anos atrás, teve como base a produção de apenas cinco modelos para os mantos de gelo. Este desenvolvimento reflete a crescente importância da investigação na camada de gelo da Antártida.











Se a emissão de gases com efeito de estufa for reduzido na atualidade, o aumento do nível do mar com base no Fator Antártico será entre 4 a 37 centímetros.

Riscos para as metrópoles costeiras de Nova York a Mumbai e de Hamburgo a Xangai.

Quantos mais modelos de simulação por computador usarmos, todos com representações dinâmicas diferentes da camada de gelo da Antártida, maior será a variedade de resultados que produzimos.”, diz a co-autora Sophie Nowicki, do Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA e principal autora do Painel Intergovernamental das Alterações Climáticas, que liderou o projeto de intercomparação de modelos de mantos de gelo, ISMIP6.

Fonte: Tempo.pt / Joana Campos / 01-03-2020 
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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