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domingo, 15 de março de 2020

Produção de hidrogênio pode se tornar mais barata com uso de ferrugem

Caros Leitores;









Ao lado da eletricidade, o hidrogênio é o futuro dos combustíveis para um planeta com menos emissões de poluentes. Infelizmente, seu processo de produção é complicado e custa muito caro ainda, mas uma nova fórmula pode virar esse jogo.
Em geral, o hidrogênio é produzido por meio de catalisadores de titânio, que desperdiçam muita energia no processo que visa separar os átomos do combustível de outras moléculas para evitar explosões catastróficas. A energia utilizada nessa etapa é tão grande que acaba tornando o resultado inviável.

Ao pensar nisso, cientistas da Universidade de Tóquio, no Japão, desenvolveram uma fórmula que, além de baratear a produção, facilita o processo de separação. Com a luz de uma lâmpada de mercúrio-xenônio, um tipo específico de ferrugem (α-FeOOH) e uma solução que mistura água e metanol, é possível produzir 25 vezes mais hidrogênio que os métodos comuns.
Ao trocar o titânio por ferrugem, o hidrogênio gerado parece não conseguir se agrupar com o oxigênio resultante, o que facilita a separação dos elementos e reduz o risco de explosões. "Ficamos realmente surpresos com a geração de hidrogênio usando esse catalisador, porque a maioria dos óxidos de ferro não se reduz ao hidrogênio", contou Ken-ichi Katsumata, cientista de materiais e um dos condutores da pesquisa.
Além de ser mais comum e, consequentemente, mais barato que outros tipos de catalisadores, a α-FeOOH também é muito estável: de acordo com os pesquisadores, foi possível manter testes em laboratório por 400 horas sem problemas. Já que não passa de um simples desperdício orgânico, a ferrugem pode causar uma reviravolta na forma como o hidrogênio é tratado e utilizado, já que pela primeira vez o combustível pareceu algo interessante comercialmente.

Fonte: Olho Digital / Nina Gattis, editado por Liliane Nakagawa / 15-03-2020

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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