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sexta-feira, 20 de março de 2020

Uma foto de Júpiter captada pela sonda espacial JunoFim da tempestade? Icônica Grande Mancha Vermelha de Júpiter está encolhendo

Caros Leitores;











A espessura da icônica Grande Mancha Vermelha de Júpiter permanece relativamente estável, mas sua área de superfície vem diminuindo.
Este detalhe desafia a teoria de a mancha do gigante gasoso esteja em perigo de desaparecimento, segundo novas análises recolhidas por pesquisadores da Universidade Aix-Marselha.
O maior planeta do Sistema Solar foi descoberto em 1610 por Galileu Galilei que também descobriu três satélites de Júpiter. Já a Grande Mancha Vermelha foi observada pela primeira vez cerca de 200 anos mais tarde por Samuel Heinrich Schwabe. Desde então, a mancha ganha a atenção de astrônomos.
Nos últimos anos, ficou claro que a mancha estava diminuindo. Antigamente, a Grande Mancha Vermelha de Júpiter tinha cerca do triplo do tamanho da Terra, agora tem só o dobro do tamanho. A diminuição levou astrônomos a se questionar se a tempestade que cria este traço único em Júpiter estaria se acalmando e se algum dia desapareceria por completo.

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter – uma tempestade mais vasta do que a Terra que está ativa há pelos menos 350 anos – pode não desaparecer no fim das contas.
Em estudo recém-publicado no jornal Nature Physics, pesquisadores procuraram saber mais sobre a espessura da mancha, o que poderia fornecer pistas sobre a força da tempestade, e se havia probabilidade de a mancha vermelha sumir.
As duas sondas espaciais Voyager passaram pelo planeta em 1979, oferecendo a oportunidade de medir a Grande Mancha Vermelha. Cientistas do novo projeto querem compreender se a espessura mudou desde então.
Porém, devido à atmosfera opaca, é impossível medir diretamente a espessura da mancha, o que obrigou os astrônomos a usar meios indiretos, criando modelos matemáticos e simulações numéricas, inclusive construindo um modelo da Grande Mancha Vermelha – um vórtice em um tanque de vidro acrílico em água salgada.
Ao comparar os resultados do trabalho, pesquisadores conseguiram chegar à conclusão de que a mancha tem cerca de 170 quilômetros de espessura, sendo estes resultados muito próximos dos obtidos pelas sondas Voyager, sugerindo que a espessura se mantém relativamente estável.
Fonte: Sputnik News / 20-03-2020      

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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