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O asteroide 162173 Ryugu (1999 JU3) é um bom candidato para quem deseja minerar rochas espaciais (Foto: ISAS/JAXA/Divulgação)
Muitos asteroides são compostos por metais e minerais considerados valiosos na Terra.
Apesar de o asteroide Davida ter a maior riqueza estimada, em R$ 557 trilhões, equivalendo a todos os PIBs do mundo, sua localização é muito distante da Terra.
De acordo com o site Asterank, que compara em categorias as rochas espaciais conhecidas do Sistema Solar, o asteroide mais valioso ultrapassa a casa dos US$ 100 trilhões (R$ 5,57 trilhões). Para se ter uma ideia, a soma de todos os Produtos Internos Brutos (PIBs) do mundo, em 2021, deve chegar pouco acima de US$ 100 trilhões.
O objeto intitulado 511 Davida, descoberto em 1903 pelo astrônomo americano Raymond Smith Dugan, é um dos maiores asteroides conhecidos pela humanidade e com maior potencial de mineração.
Com cerca de 160 km de diâmetro, ele contém materiais valiosos como níquel, ferro, cobalto, nitrogênio, hidrogênio e amônia.
Mas antes de partir para a aeronave para minerar essa rocha, ela não é a mais viável economicamente, segundo o Asterank.
Isso porque a rocha espacial orbita o principal cinturão de asteroides do nosso Sistema Solar, entre Marte e Júpiter, a uma distância entre 308,1 milhões e 546 milhões de km.
Para quem deseja ser um minerador profissional do espaço, a dica é o asteroide 162173 Ryugu (1999 JU3), que, em teoria, custaria muito menos para ser minerado porque às vezes cruza a órbita da Terra. A última vez foi em 29 de dezembro de 2020, quando passou a 9,12 milhões de km de distância do nosso planeta.
O Asterank estima que o Ryugu, que foi descoberto em 1999 pelo laboratório Lincoln, da Universidade de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos EUA, é avaliado em US$ 82,76 (cerca de R$ 460,9 bilhões). Com lucro aproximado de US$ 30,08 bilhões (cerca de R$ 167,5 bilhões).
O site de ranqueamento de asteroides diz que suas informações são "precisas e atualizadas dos mercados mundiais e documentos científicos" e usadas para fazer as estimativas.
Ainda assim, ele esclarece que, de fato, pouco se sabe sobre a composição dos asteroides para que se faça uma avaliação mais exata.
Fonte: Trendsbr / / 02-01-2022
https://www.trendsbr.com.br/ciencia/site-diz-que-asteroide-ryugu-e-o-mais-viavel-para-ser-minerado-gerando-r-460-9-bilhoes-de-renda
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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