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Novo estudo sobre a busca de extraterrestres sugere que os pesquisadores, ao explorarem os exoplanetas, procurem por marcadores de tecnologia, como luzes – iguais as das cidades urbanas – e emissões de gases.
A pesquisa, publicada na revista Acta Astronautica, apresenta uma série de conclusões oriundas de um workshop, realizado em 2020, patrocinado pela NASA e pelo Blue Marble Space Institute of Science em Seattle.
Dentre as constatações, os autores declararam que durante muito tempo, os cientistas ficaram focados em encontrar sinais de rádio, para identificar a presença de alienígenas no espaço, mas outros marcadores de tecnologia podem contribuir positivamente com essa busca. A pesquisa aponta luzes com comprimentos de onda mais curtos como potenciais marcadores de tecnologia e indícios de extraterrestres.
Marcadores de tecnologia na busca por vida fora da Terra
A conclusão é de que: se alienígenas estivessem espiando a Terra, durante a noite, eles seriam capazes de deduzir a presença de atividade humana através das luzes citadinas, que estão relativamente concentradas nesses pontos urbanos.
Outro ponto importante a ser destacado como marcador, é a produção de dióxido de nitrogênio (NO2), um gás atmosférico que também pode ser produzido por meios artificiais, como subproduto da civilização industrial.
Segundo o estudo, “a produção de dióxido de nitrogênio, na Terra, hoje, inclui fontes biogênicas e antropogênicas. Entretanto, a quantidade do gás gerado pelo homem equivale a três vezes a quantidade de fontes de produção não-humanas. A detecção de altos níveis de dióxido de nitrogênio, superiores aos das emissões não tecnológicas encontradas na Terra, pode ser um sinal de que o planeta pode hospedar processos industriais ativos”.
Os autores alegam que já existe tecnologia e ferramentas astronômica suficientes para identificar os marcadores de tecnologia já disponíveis no espaço. Entretanto, será necessário um esforço de toda comunidade para começar a procurar”, diz o estudo.
Além disso, apesar de o financiamento ser um fator limitante, os autores defendem, diante um possível aumento de gastos nessas buscas, que a procura por marcadores de tecnologia não acarretará custos adicionais nas missões, pois as técnicas, em alguns casos, podem ser incluídas na justificativa científica dos projetos. Ainda, há instituições públicas e privadas que têm demonstrado um interesse crescente na caça aos marcadores de tecnologia.
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Por Isabela Valukas Gusmão, editado por André Lucena / 26-07-2022
Fonte: Olhar Digital
https://olhardigital.com.br/2022/07/26/ciencia-e-espaco/busca-por-vida-alienigena-deve-procurar-sinais-de-tecnologia-defendem-especialistas/?utm_campaign=notificacao&utm_source=notificacao
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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