Caros Leitores;
Como a Europa pode explorar seus pontos fortes técnicos, industriais e financeiros para garantir que continue a ser líder em transporte espacial na década de 2030 e além? Como podem a ESA, as agências e instituições espaciais nacionais da Europa e os parceiros industriais estabelecidos e novos coordenar melhor os seus esforços para enfrentar a concorrência global que exige inovação e redução de custos?
Estas foram apenas algumas das questões discutidas durante uma mesa redonda organizada pela ESA, realizada de 27 a 28 de junho em Palermo, Sicília. O evento, chamado “Visão Compartilhada para o Futuro do Transporte Espacial na Europa”, viu mais de 100 representantes do setor espacial europeu discutirem os desafios técnicos e políticos que moldam o mercado de transporte espacial.
Giorgio Tumino, Conselheiro Técnico Chefe para Transporte Espacial da ESA, liderou um esforço de um ano para identificar características de uma futura infraestrutura de transporte espacial europeia capaz de igualar a intensa competição técnica e comercial vinda dos EUA, China, Rússia e Índia.
A mesa redonda de Palermo foi realizada para começar a concretizar esta “Visão 2030+” de um setor espacial europeu organizado para atender às demandas técnicas e de mercado das próximas décadas. Disse Tumino: “O evento foi extremamente proveitoso. Sublinhou a necessidade de consolidar uma visão europeia que reúna todos os atores”.
Vários temas moldaram a discussão, que refletiu as diferentes necessidades dos participantes estabelecidos da indústria espacial e seus concorrentes iniciantes. Um tema foi o papel da ESA; deve liderar a definição e desenvolvimento de produtos de lançadores institucionais europeus ou deve apoiar os esforços empresariais da indústria para definir e desenvolver produtos?
Os participantes sublinharam que a ESA deve agir como um “cliente âncora”; isto é, mudar seu foco para serviços. Mas enquanto alguns favorecem essa mudança de compra de tecnologias específicas ou criação de produtos, outros querem que a ESA continue a desempenhar um papel mais focado no produto. Ou seja, usar sua força técnica e financeira para ativamente “reduzir o risco” de tecnologias que se espera que se tornem capacitadoras críticas de requisitos institucionais, mas que não podem entrar no mercado rapidamente.
ESA/Ativação e suporte/Transporte Espacial
Fonte: Agência Espacial Eupeiea (ESA, sigla em inglês) /
https://www.esa.int/Enabling_Support/Space_Transportation/To_Sicily_and_beyond_ESA_partners_debate_future_of_space_transportation
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e
Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e
Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo
o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e
divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space
Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas
e tecnológicas.
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira
(SAB), como astrônomo amador.
Participa também
do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e
Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a
Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF),
e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S
Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
Page: http://pesqciencias.blogspot.com.br
Page: http://livroseducacionais.blogspot.com.br
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