Caros Leitores;
Comparação da Nebulosa Carina em luz visível (esquerda) e infravermelho (direita), ambas imagens do Hubble. Na imagem infravermelha, podemos ver mais estrelas que não eram visíveis antes. Crédito: NASA/ESA/M. Equipe do 20º Aniversário da Livio & Hubble (STScI).
O Webb geralmente é chamado de substituto do Hubble, mas preferimos chamá-lo de sucessor. Afinal, Webb é o sucessor científico do Hubble; seus objetivos científicos foram motivados pelos resultados do Hubble. A ciência do Hubble nos levou a olhar para comprimentos de onda mais longos para "ir além" do que o Hubble já fez. Em particular, objetos mais distantes são mais altamente desviados para o vermelho, e sua luz é empurrada do UV e óptico para o infravermelho próximo. Assim, as observações desses objetos distantes (como as primeiras galáxias formadas no Universo, por exemplo) requerem um telescópio infravermelho.
Esta é a outra razão pela qual o Webb não é um substituto para o Hubble; suas capacidades não são idênticas. O Webb observará principalmente o Universo no infravermelho, enquanto o Hubble o estudará principalmente em comprimentos de onda ópticos e ultravioletas (embora tenha alguma capacidade de infravermelho). O Webb também tem um espelho muito maior que o Hubble. Essa maior área de coleta de luz significa que o Webb pode espiar mais no tempo do que o Hubble é capaz de fazer. O Hubble está em uma órbita muito próxima ao redor da Terra, enquanto Webb estará a 1,5 milhão de quilômetros (km) de distância no segundo ponto de Lagrange (L2).
Para saber mais, acesse o link abaixo>
Fonte: NASA
https://www.jwst.nasa.gov/content/about/comparisonWebbVsHubble.html
Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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