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Novo estudo afirma que sinais de vida extraterrestre poderiam ser descobertos nos próximos 15 anos porque a humanidade se encontra em "um grande limiar na história humana da exploração espacial".
Uma nova descoberta está levando os cientistas a acreditar que a vida pode existir em uma atmosfera de hidrogênio, aumentando drasticamente o número de planetas onde alienígenas poderiam viver.
Um novo estudo publicado na revista Nature Astronomy mostra que dois tipos de microrganismos unicelulares, Escherichia coli e levedura, "que normalmente não habitam ambientes dominados por H2 [hidrogênio]", podem na verdade "sobreviver e crescer em uma atmosfera 100% de H2", relata Sara Seager, uma cientista planetária do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, EUA.
"É provável que as atmosferas de hidrogênio sejam mais frequentes do que as semelhantes à da Terra, tornando-as mais fáceis de detectar. Mas ainda não está claro se o oxigênio é um requisito absoluto. Devemos expandir os tipos de planetas que consideramos valer a pena procurar."
Segundo explica a cientista, esta descoberta significa que na prática as chamadas "superterras" rochosas podem afinal abrigar vida.
"A vida poderia prosperar em uma variedade muito maior de ambientes do que geralmente é considerado", disse ela. "Exoplanetas rochosos mais maciços do que a Terra podem reter uma quantidade significativa de hidrogênio em suas atmosferas."
Seager também observou que provavelmente encontraremos sinais de vida extraterrestre nos próximos 15 anos e que "estamos em um grande limiar na história humana da exploração espacial".
Fonte: Sputnik News / 05-05-2020
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HélioR.M.Cabral (Economista,
Escritor e Divulgador de conteúdos da
Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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