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terça-feira, 20 de abril de 2021

NASA lança telescópio para captar partículas da borda do Sistema Solar

 Caros Leitores;











Todo o Sistema Solar está à deriva em um aglomerado de nuvens, uma área limpa por antigas explosões de supernovas. Os astrônomos chamam essa região de Bolha Local.

Uma nova missão da agência espacial norte-americana NASA vai estudar a luz de partículas interestelares que entraram em nosso Sistema Solar para aprender sobre os pontos mais próximos do espaço interestelar. A missão, chamada SHIELDS (Escudos), terá sua primeira oportunidade de lançamento a bordo de um foguete suborbital a partir de Novo México, EUA, em 19 de abril de 2021.

SHIELDS pra cima! Um foguete da NASA será lançado na próxima semana para estudar a heliopausa, a borda da bolha magnética do nosso Sistema Solar. Este limite nos protege da maioria das partículas interestelares, mas aquelas que escapam contêm pistas sobre o espaço interestelar

SHIELDS é um telescópio que será lançado a bordo de um foguete e medirá a luz de uma população especial de átomos de hidrogênio originalmente do espaço interestelar.

"Há muita incerteza sobre a estrutura fina do meio interestelar, nossos mapas são meio toscos […]. Conhecemos os contornos gerais dessas nuvens, mas não sabemos o que está acontecendo dentro delas", afirma em comunicado Walt Harris, físico espacial responsável pela missão SHILEDS.

Bolha Local

Todo o nosso Sistema Solar está à deriva em um aglomerado de nuvens, uma área limpa por antigas explosões de supernovas. Os astrônomos chamam essa região de Bolha Local, que teria pelo menos 300 anos-luz de diâmetro e contém centenas de estrelas, incluindo nosso próprio Sol.

Poucos minutos após o lançamento, o SHIELDS atingirá sua altitude máxima de cerca de 300 quilômetros do solo, muito acima do efeito de absorção da atmosfera da Terra. Apontando para o nariz da heliosfera, a região periférica do Sol, o telescópio vai detectar a chegada da luz de átomos de hidrogênio.

Medir como o comprimento de onda da luz se estende ou se contrai vai revelar a velocidade das partículas. Dessa forma, o SHIELDS produzirá um mapa para reconstruir a forma e a densidade variável da matéria na heliopausa, a fronteira mais externa do nosso Sistema Solar.

Representação das sondas Voyager 1 (em cima), Voyager 2, o Sol, a heliosfera e a heliopausa, agosto de 2017
© FOTO / NASA/JPL-CALTECH
Representação das sondas Voyager 1 (em cima), Voyager 2, o Sol, a heliosfera e a heliopausa, agosto de 2017

Os dados, espera Harris, ajudarão a responder a perguntas tentadoras sobre como é o espaço interestelar e o campo magnético da galáxia. Finalmente, aprender como é nosso papel no espaço interestelar pode ser um guia útil para o futuro, afirma a NASA. Nosso Sistema Solar está apenas passando pelo nosso atual pedaço de espaço. Em cerca de 50.000 anos, estaremos saindo da Bolha Local e indo em direção ao desconhecido

"Não sabemos realmente como é essa outra nuvem e não sabemos o que acontece quando você cruza uma fronteira para dentro dessa nuvem […]. Há muito interesse em entender o que provavelmente iremos experimentar enquanto nosso Sistema Solar faz essa transição", comenta Harris.

Essa transição, todavia, não é novidade para o nosso Sistema Solar. Nos últimos quatro bilhões de anos, explica Harris, a Terra passou por uma variedade de ambientes interestelares. Acontece que agora estamos por perto, com as ferramentas científicas para documentar a transição.

"Estamos apenas tentando entender nosso lugar na galáxia e para onde vamos no futuro", conclui o físico espacial.


Fonte: Sputinik News / 20-04-2021

https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2021041917363458-nasa-lanca-telescopio-para-captar-particulas-da-borda-do-sistema-solar/


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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia). Participou do curso (EAD) de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Acompanha e divulga os conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration), ESA (European Space Agency) e outras organizações científicas e tecnológicas.

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (CloudsandEarth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanicand Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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