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segunda-feira, 6 de julho de 2020

Caçadores de buracos negros encontram centro do Sistema Solar

Caros Leitores;












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Um grupo de “caçadores de buracos negros” resolveu fazer um exercício – e encontraram o centro do Sistema Solar, com uma precisão de 100 metros. Considerando a dimensão espacial, é uma ótima precisão.
O observatório Nanohertz para Ondas Gravitacionais (NANOGrav), que abrange alguns locais da América do Norte, monitora um grupo de pulsares, um tipo de estrelas de nêutrons.
O pulsares são estrelas de nêutrons que emitem ondas eletromagnéticas, com destaque para o rádio, com uma precisão enorme. São carinhosamente chamados de “relógios do Universo”.
Justamente por essa precisão cirúrgica, uma diferença nos intervalos de emissões de ondas de rádio pode significar algo ocorrendo no Universo, como algum efeito colateral das ondas gravitacionais emitidas por buracos negros.
Há, no universo, muitos buracos negros supermassivos, com milhões de vezes a massa do Sol e, principalmente no Universo primitivo, bilhões de massas solares. Alguns consomem matéria equivalente a um Sol por dia.
As ondas gravitacionais ocorrem no tecido espaço-tempo, previstas pela Relatividade. É parecido com ondas oceânicas. Elas ocorrem quando dois corpos massivos, como buracos negros, se chocam.
Em um comunicado, Stephen Taylor, professor da Universidade Vanderbil, disse“Usando os pulsares que observamos na Via Láctea, estamos tentando ser como uma aranha parada no meio de sua teia”.
As ondas gravitacionais foram previstas pela Teoria da Relatividade, ainda no início do século XX. Estão sendo detectadas, entretanto, apenas nos últimos anos, e podem ser uma maneira de revolucionar a astronomia.
Um comunicado faz um paralelo. “A revolução em nossa compreensão do céu noturno e de nosso lugar no Universo começou quando passamos da transição do olho nu para o telescópio em 1609”.
“Quatro séculos depois, os cientistas estão passando por uma transição semelhante em seus conhecimentos sobre buracos negros, procurando ondas gravitacionais.”, completa.











(Créditos da imagem: David Champion)

Então, qual é o centro?
De certo modo, pode-se dizer que o centro do Sistema Solar é o centro do Sol. Mas os cientistas estão em busca de outro ponto, o baricentro, o centro de massa. Esse é o ponto onde a massa de todos os corpos do sistema solar se anulam.
Esse ponto é um pouco acima da superfície do Sol. Idealmente seria o centro, mas o “peso” dos planetas no outro lado, com destaque para Júpiter, puxam esse ponto um pouco para fora do centro do Sol.
“Nossa observação precisa dos pulsares espalhados pela galáxia se localizou no cosmos melhor do que jamais pudemos”, disse Stephen Taylor ao comunicado do estudo no Eurek Alert, da Associação Americana para o Avanço da Ciência.

“Ao encontrar ondas gravitacionais dessa maneira, além de outros experimentos, obtemos uma visão mais holística de todos os diferentes tipos de buracos negros no Universo”, completa.
De fato, a precisão deles é impressionante: um raio de cem metros. Isso é equivalente a um quarteirão padrão das cidades brasileiras, uma área pequena considerando o tamanho do Sistema Solar.
Vamos comparar, para se ter uma ideia. Se o Sol fosse do tamanho de um estádio de futebol, essa área de cem metros seria equivalente a aproximadamente o diâmetro de um fio de cabelo. 
O estudo foi publicado no periódico The Astrophysical Journal
Com informações de EurekAlert e IFLScience
Fonte: Socientífica / 06-07-2020     

Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação World wide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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