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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Polo Sul tem recorde de aquecimento nos últimos 30 anos

Caros Leitores;











Imagem de ilustração Antártida. Crédito: NASA.

Um estudo científico publicado recentemente na revista especializada nature climate change revelou um aquecimento significativo e rápido em regiões da Antártida observado nas últimas três décadas. As evidências do aumento da temperatura no Polo Sul vêm sendo observadas com preocupação pelos pesquisadores.

O estudo mostra que o Polo Sul vivenciou um aumento de 0,6°C por década no período entre 1988 e 2018, três vezes mais que a média global de 0,2°C. Pode-se afirmar que a Antártida ficou em média 1,8°C mais quente nos últimos 30 anos.
Os pesquisadores utilizaram experimentos com modelos climáticos para mostrar que esta clara tendência de aquecimento recente está dentro de uma variabilidade natural, causada por aumento da temperatura da superfície do mar no Pacífico tropical ocidental juntamente com fluxos de ar quente e úmido, que avançaram do Atlântico Sul para o interior da Antártida.
Por outro lado, é importante ressaltar o que os pesquisadores ainda não concluíram. Segundo o estudo, ainda é difícil separar as alterações provocadas pela interferência humana global em meio à variabilidade natural da região. Os registros de temperaturas na Antártida começaram em 1957, portanto têm apenas 63 anos.

Os pesquisadores explicam que essas variabilidades atmosféricas, embora pareçam pequenas, poderão induzir mudanças climáticas extremas no interior do continente antártico se nada for feito.
Quais serão as consequências?
Ainda não está claro se essa será uma tendência, entretanto, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a Península Antártida é um dos locais da Terra com aquecimento mais rápido.

Em fevereiro deste ano, foi registrada a temperatura absoluta mais alta da história da Antártida: 20,7°C observada na Ilha Seymour. O recorde superou os 18,3°C do mesmo mês de 2020, observado na base de pesquisa argentina de Esperanza, os 17,5°C registrados em 2015 e ainda os 19,8°C, que até então era a maior temperatura já registrada na Antártida, no ano de 1982.
O derretimento no Polo Sul é acompanhado com atenção e preocupação pelos cientistas, pois poderá acarretar futuramente consequências drásticas para o planeta e a humanidade.

Fonte: Painell Global / 02-07-2020  

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação World wide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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