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Sou economista, escritor e divulgador de conteúdos sobre economia e pesquisas científicas em geral.

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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Cientistas tentam encontrar partícula que provaria existência de matéria escura

Caros Leitores;











Após três anos de estudos, um grupo de cientistas acredita que a detecção de fótons escuros poderá ajudar a explicar a existência da matéria escura no Universo.


Por muito tempo os cientistas têm explicado como funciona a natureza mediante quatro forças fundamentais. Estas forças conhecidas constituem a base de nossa existência:
  • Força nuclear forte ou simplesmente força forte, responsável por manter os núcleos atômicos unidos.
  • Força nuclear fraca: silenciosa, impercetível, controla a desintegração radioativa e dirige as partículas subatômicas chamadas neutrinos.
  • Força eletromagnética: domina a maior parte da energia que nos rodeia.
  • Força gravitacional: sutil, mas insuperável no que se refere ao tempo e à distância, em comparação com as demais forças.

O lado escuro do Universo

Desvendando sua existência
Utilizando estas quatro forças fundamentais, os físicos podem pintar um retrato quase exato do funcionamento de nosso universo. No nosso cotidiano não há interação que não envolva uma destas quatro forças. No entanto, quando se trata de galáxias, ocorre algo que levanta dúvidas.
funcionamento do universo em tais dimensões aumenta os mistérios, que os cientistas explicam com a chamada matéria escura.
A matéria escura é uma forma hipotética de matéria que possivelmente representa 25% da matéria do universo e cerca de 80% de sua massa total.
No entanto, não sabemos o que é, apenas sabemos que existe e a maior prova de sua existência seria a gravidade. Ao examinar os movimentos das estruturas maiores do universo, como as estrelas e os buracos negros, os astrônomos têm chegado à conclusão quase universal de que algo invisível influi nos movimentos no universo.
Mais do que isso, há uma grande possibilidade de um sem-número de partículas de matéria escura estar fluindo através de teu corpo exatamente neste momento. Sua massa combinada pode ser calculada mediante a força gravitacional que exerce sobre nós, embora ao passar pela matéria que conhecemos a matéria escura não deixa nenhum rastro.
Sem interagir com a luz e não percetível aos nossos olhos, tal matéria também pode ser chamada de invisível.
Como não sabemos do que é composta a matéria escura, podem ser levantadas várias suposições. Atualmente, uma equipe internacional de cientistas está trabalhando para desvendar o mistério da matéria escura através de experimentos com fótons escuros.
Estes, por sua vez, à semelhança da matéria escura, não são visíveis aos nossos olhos. No entanto, eles podem aparentemente interagir com um fóton normal, mudando sua energia e trajetória, algo semelhante à interação entre a matéria escura e a matéria convencional sob o efeito da gravidade.
Em um artigo publicado na arXiv, um grupo de físicos compartilhou os resultados obtidos em três anos de trabalhos no Superpróton Synchrotron, o segundo maior acelerador de partículas da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (antigo CERN) localizado na fronteira entre a Suíça e a França.
Os cientistas contaram mais de 20 bilhões de elétrons, cada um dos quais gerou muitos fótons. Se existissem fótons escuros, eles teriam que interagir e roubar energia de um dos fótons normais, um fenômeno que poderia ser observado no experimento como falta de luz. No entanto, isso não aconteceu.
Fonte: Sputnik News  /  01-03-2019

Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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