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Logo após a solução inovadora 'Soma de três cubos' para o número 33, uma equipe liderada pela Universidade de Bristol e pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) resolveu a peça final da famosa a matemática de um ano quebra-cabeças com uma resposta para o número mais esquivo de todos - 42.
O problema original, estabelecido em 1954 na Universidade de Cambridge, procurou soluções da equação diofantina x 3 + y 3 + z 3 = k, com k sendo todos os números de um a 100.
Além das pequenas soluções facilmente encontradas, o problema logo se tornou intratável, pois as respostas mais interessantes - se elas realmente existiam - não puderam ser calculadas, tão numerosos foram os números necessários.
Porém, lentamente, ao longo de muitos anos, cada valor de k foi finalmente resolvido (ou provado insolúvel), graças a técnicas sofisticadas e computadores modernos - exceto os dois últimos, o mais difícil de todos; 33 e 42.
Avançando para 2019 e a engenhosidade matemática do professor Andrew Booker, além de semanas em um supercomputador da universidade, finalmente encontrou uma resposta para 33, o que significa que o último número pendente nesse dilema de décadas, o mais difícil de quebrar, era o favorito dos fãs de Douglas Adams em toda parte.
No entanto, resolver 42 era outro nível de complexidade. O professor Booker voltou-se para o professor de matemática do MIT, Andrew Sutherland, um recordista mundial com cálculos massivamente paralelos e - como se por mais uma coincidência cósmica - garantisse os serviços de uma plataforma de computação planetária que lembra "Deep Thought", a máquina gigante que dá a resposta 42 no Guia do Mochileiro das Galáxias.
A solução dos professores Booker e Sutherland para 42 seria encontrada usando o Charity Engine; um 'computador mundial' que aproveita o poder de computação ocioso e não utilizado de mais de 500.000 PCs domésticos para criar uma plataforma super ecológica de multidão, feita inteiramente com capacidade desperdiçada.
X = -80538738812075974 Y = 80435758145817515 Z = 12602123297335631
E com esses números quase infinitamente improváveis, as famosas Soluções da Equação Diofantina (1954) podem finalmente ser colocadas em repouso para todo valor de k de um a 100 - até 42.
O professor Booker, que trabalha na Escola de Matemática da Universidade de Bristol, disse: "Sinto-me aliviado. Neste jogo, é impossível ter certeza de que você encontrará algo. É um pouco como tentar prever terremotos, pois temos apenas probabilidades aproximadas.
"Portanto, podemos encontrar o que estamos procurando com alguns meses de pesquisa, ou pode ser que a solução não seja encontrada por mais um século".
Fornecido por University of Bristol
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Hélio R.M. Cabral
(Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da
Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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