Caros Leitores;
Uma das principais justificativas científicas para a construção do Hubble foi medir o tamanho e a idade do Universo e testar teorias sobre sua origem. Imagens de galáxias fracas dão pistas 'fósseis' de como o Universo parecia em um passado remoto e como ele pode ter evoluído com o tempo. Os Campos Profundos deram aos astrônomos o primeiro olhar realmente claro do tempo em que as galáxias estavam se formando. Os primeiros campos profundos - o Hubble Deep Field Norte e Sul - deram aos astrônomos um olho mágico no universo antigo pela primeira vez e causaram uma verdadeira revolução na astronomia moderna.
Imagens profundas subsequentes do Hubble, incluindo o Hubble Ultra Deep Field, revelaram as galáxias mais distantes já observadas. Por causa do tempo que a luz levou para chegar até nós, vemos algumas dessas galáxias como se fossem apenas meio bilhão de anos após o Big Bang.
Observações em campo profundo são observações duradouras de uma região específica do céu, com o objetivo de revelar objetos fracos coletando a luz deles por um período adequadamente longo. Quanto mais profunda a observação (ou seja, maior tempo de exposição), mais fracos são os objetos que se tornam visíveis nas imagens. Objetos astronômicos podem parecer fracos porque seu brilho natural é baixo ou devido à distância. No caso dos campos Hubble Deep e Ultra Deep, são as distâncias extremas envolvidas que os tornam fracos e, portanto, tornam as observações desafiadoras .
Usando os diferentes campos do Hubble Deep, os astrônomos puderam estudar galáxias jovens no início do Universo e as galáxias primitivas mais distantes . Os diferentes campos profundos também são um bom ponto de encontro para encontrar os objetos mais distantes já observados.
Fonte: Hubble / https://www.spacetelescope.org/science/deep_fields/
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Hélio R.M. Cabral
(Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da
Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for
Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA
(National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa
do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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