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Um meteorito encontrado em 1951 foi analisado por cientistas australianos, tendo estes encontrado um mineral completamente desconhecido da ciência até agora, informa a revista científica American Mineralogist.
O mineral encontrado provavelmente provém do núcleo fundido de um planeta antigo, segundo os resultados das pesquisas publicadas na revista.
Durante décadas, os cientistas tentaram descobrir o segredo de um meteorito caído na Terra há mais de meio século. Recentemente, os pesquisadores australianos decidiram analisar este objeto de reflexos vermelhos e pretos com 210 gramas, encontrado no sudeste da Austrália em 1951. Eles descobriram um mineral não conhecido até agora.
Cientistas confirmam a descoberta de um mineral nunca encontrado antes na natureza
Conheça o edscottite.
A descoberta foi chamada de edscottite - em honra de Edward Scott, cientista da Universidade do Havaí. Segundo as hipóteses preliminares dos cientistas, este mineral é composto por átomos de ferro e de carbono dispostos de certo forma durante o processo de cristalização. Isso significa que está no estado em que o metal passa do estado de fusão para sólido.
Provavelmente o objeto provém do núcleo fundido de um planeta antigo.
Os especialistas estimam que o meteorito se tenha formado no início da existência do Sistema Solar, representando um "germe de planeta", que não podia se tornar um corpo celeste. Segundo a teoria atual, este meteorito se desintegrou depois da colisão com outro objeto espacial, tendo os destroços caído no cinturão de asteroides e sido atraídos por outros planetas e satélites.
Um deles finalmente alcançou a Terra.
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Hélio
R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de
conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Membro
da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos
da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space
Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do
projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação
Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este
projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado
pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of
State.
e-mail:
heliocabral@coseno.com.br
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