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Observatórios de ondas gravitacionais, responsáveis pela busca de ondulações no espaço-tempo, registraram algo peculiar. O Observatório de Lasers Interferômetros de Ondas Gravitacionais (LIGO, na sigla em inglês) e detectores Virgo identificaram uma explosão desconhecida e inesperada de ondas gravitacionais em 14 de janeiro.
As ondas gravitacionais até então foram consideradas parte de eventos cósmicos extremos, como dois buracos negros colidindo ou estrelas de nêutrons emergindo depois de escaparem de uma espiral mortal, informa o portal CNET.
Antes, explosões de ondas gravitacionais não foram detectadas e pesquisadores refletiam sobre hipóteses de que estas ondas podem estar relacionais a fenômenos como supernovas ou explosões de raios gama, produzindo pequenos "estouros" quando detectadas.
Por enquanto, a explosão inesperada foi nomeada como S200114f, sendo detectada por um sistema que ajudou a confirmar a detecção de ondas gravitacionais.
© AP PHOTO / ANDREW HARNIKRepresentação de ondas gravitacionais de dois buracos negros convergentes em um monitor explicadas pelo astrofísico e cofundador do LIGO, Kip Thorne
Recentemente, análises demonstraram que a estrela vermelha Betelgeuse está agindo de forma peculiar e astrônomos especulam a possibilidade de ela estar se aproximando de uma grande explosão. Este fenômeno poderia ter a capacidade de provocar uma explosão de ondas gravitacionais.
Felizmente para Betelgeuse, a estrela vermelha está segura, de acordo com Andy Howeel, astrônomo do Observatório Las Cumbres.
Contudo, os detectores de ondas gravitacionais ocasionalmente encontram falsas positivas – e a taxa de erro desta detecção em particular é uma a cada 25 anos, o que pode ser considerado alta para um sinal LIGO. Isto significa que a explosão poderia não ser nada, motivo pelo qual continua a ser analisada.
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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