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Cientistas russos, italianos e americanos propuseram a criação de uma base habitável em Fobos, uma das luas de Marte, para controlar remotamente robôs no planeta, segundo teses científicas.
A partir da superfície do satélite natural seria mais fácil realizar um estudo aprofundado do Planeta Vermelho e dirigir a construção de infraestruturas na sua superfície, sugerem os especialistas da Universidade Técnica Estatal Bauman de Moscou, Instituto de Arquitetura de Moscou (Rússia), Universidade de Houston (EUA) e Universidade de Gênova (Itália).
Planta da base
A solução seria a instalação de suportes especiais e a aplicação de uma camada protetora, com a ajuda de robôs móveis, para aumentar a firmeza e segurança.© FOTO / NASA/JPL-CALTECH/UNIVERSITY OF ARIZONAFobos, satélite de Marte
De acordo com as teses publicadas no site Korolev Space, a criação e manutenção das instalações custariam muito menos do que uma base semelhante construída diretamente em Marte, e os custos poderiam ser comparáveis aos de uma base lunar.A solução seria a instalação de suportes especiais e a aplicação de uma camada protetora, com a ajuda de robôs móveis, para aumentar a firmeza e segurança.© FOTO / NASA/JPL-CALTECH/UNIVERSITY OF ARIZONAFobos, satélite de Marte
Além disso, a distância entre algumas partes de Marte e Fobos é de apenas 6.000 a 9.000 quilômetros, fazendo com que o atraso do sinal durante as transmissões de informação em tempo real seria de 0,02 a 0,03 segundos.
"Este valor de atraso permite aos robôs controlar confortavelmente a superfície de Marte em tempo real", escreve o relatório.
Como solo dessa lua marciana é basicamente uma mistura solta de poeira e fragmentos de pedra maiores e de baixa densidade, e aceleração de queda livre na superfície é baixa, "o uso dos métodos de construção existentes é quase impossível".
No futuro, estes robôs forneceriam operações de transporte dentro das mesmas instalações, bem como para o desembarque e lançamento de naves espaciais, sugerem os especialistas. Outro tipo de robô abriria trincheiras de fundação aos pilotos para criar futuros módulos de base.
Nesta primeira fase de desenvolvimento, uma tripulação de seis pessoas seria capaz de se instalar após a montagem do primeiro módulo, que estaria equipado com tudo o que é necessário para uma longa estadia.
O segundo módulo seria para a reprodução parcial de consumíveis, que incluiria tanto uma estufa como o equipamento tecnológico correspondente, e outro para pesquisas científica, médica e biológica.
O terceiro módulo seria necessário para "aumentar o nível de conforto da tripulação" e abrigaria seis camas permanentes, uma área médica e uma área recreativa.
Fonte: Sputinik News / 24-01-2020
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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