Caros Leitores;
Os asteróides não estão uniformemente
distribuídos entre Marte e Júpiter: eles estão em faixas que apresentam zonas
vazias, chamadas zonas de Kirkpatrick. Alguns asteróides estão agrupados e
parecem ter uma relação física, e por isso são chamados de famílias.
Os asteróides Troianos giram na órbita
de Júpiter. Os asteróides da família Apollo-Amor estão ligados à Terra e a
Marte.
No Cinturão de
Kuiper, há distribuição de asteróides com mais de 200 km de tamanho. O disco de
Marte é fornecido como escala de dimensões. Ceres, Vesta e Palas são os maiores
asteróides; os tamanhos dos desenhos e as formas de cada um são realistas, pois
são baseados em observações. A família Flore, perto de Marte, está constituída por
corpos de mais de 15 km de diâmetro.
Asteróides, assim
como os planetas não tem luz própria, apenas refletem a luz visível emitida
pelo Sol, sendo que seu albedo, capacidade de refletir esta luz, varia
enormemente.
O albedo depende da
composição química na superfície e está correlacionado com outras
características, como a órbita. São 3 os grupos básicos: C, S e M. Os do tipo C
são os carbonáceos, ou seja, compostos por material rochoso, à base de
compostos de carbono e silício. Eles refletem muito pouca luz (albedo de 0.06
ou 6%) e são, portanto, escuros como o carvão da Terra. Este grupo contém em
torno de 60% do total dos asteróides.
Os asteróides do tipo
S têm um albedo maior e misturam rochas e metais. Constituem uns 30% do total.
A família Apollo-Amor é muito rica neste tipo de asteróide. Os do tipo M
parecem ser inteiramente metálicos (Fe e Ni), mas são pouco abundantes (10% do
total). Os de tipo S e M tendem a se situar nas órbitas mais internas do
cinturão, enquanto que os mais escuros (tipo C) estão mais próximos de Júpiter.
Fonte:
IF.UFRGS
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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