Caros Leitores;
Uma grande parte das pessoas não sabe por que o oceano é salgado. Assim como por que o céu é azul, esta pergunta pode estar na ponta da língua, mas geralmente não sabemos dar uma resposta objetiva. Galen Mckinley, professora de ciências atmosféricas e oceânicas da Universidade de Madison, nos ajuda a entender melhor esse fenômeno.
A salinidade do mar vem de minerais dissolvidos, especialmente sódio, cloro, enxofre, cálcio, magnésio e potássio, de acordo com Galen.
O sal marinho de hoje tem origens antigas. À medida que a terra se formava, os gases que jorravam de seu interior liberavam íons de sal que chegavam ao oceano através da chuva ou do escoamento da terra.
Agora, a salinidade do oceano é basicamente constante.
“Os íons não estão sendo removidos ou fornecidos em uma quantidade apreciável”, de acordo com Galen. “A remoção e as fontes que existem são tão pequenas e o reservatório é tão grande que esses íons simplesmente ficam na água.” Por exemplo, ela diz: “Cada ano, o escoamento superficial da terra acrescenta apenas 0,00005 por cento do total de sais oceânicos”.
Nos lagos, a rotação relativamente rápida da água e seus sais dissolvidos mantém a água fresca – uma gota de água e seus íons permanecerão no Lago Superior por cerca de 200 anos, em comparação com cerca de 100 a 200 milhões de anos no oceano.
“Mesmo que você tivesse qualquer acumulação de íons em um lago, ele seria lavado rapidamente”, explica Galen.
Os sais oceânicos, no entanto, não têm para onde ir. “Os íons que foram colocados lá há muito tempo conseguiram ficar por aqui. Há evidências geológicas de que a salinidade da água tem sido do jeito que é há pelo menos um bilhão de anos”.
Material da Universidade de Wisconsin-Madison. Leves alterações foram feitas para melhor compreensão.
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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