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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Rover chinês descobre rochas estranhas durante exploração no lado oculto da Lua

Caros Leitores;










O rover lunar chinês Yutu-2 descobriu aquilo que parecem ser rochas relativamente jovens durante as suas recentes atividades de exploração no lado distante da Lua.
O rover da missão Chang'e-4 tirou fotografias de rochas espalhadas, aparentemente de cor mais clara, durante o dia lunar 13 da missão em dezembro de 2019, de acordo com o blog de divulgação cientifica em chinês Our Space.
As rochas, que são bastante diferentes das amostras já examinadas pelo rover, poderiam ajudar a equipe a compreender melhor a história geológica e a evolução da área, chamada de cratera Von Karman.
Uma análise mais detalhada das rochas por parte do grupo cientifico do rover lunar mostrou pouca erosão, que na Lua é causada por micrometeoritos e por dramáticas mudanças de temperatura durante os longos dias e noites no satélite natural da Terra. Esta anomalia implica que os fragmentos achados são relativamente jovens, com o passar do tempo as rochas têm tendência a erodir e se transformar em solo.Fragmentos de rocha lunar, incluindo uma amostra (no círculo a vermelho) destinada para análise detectada pelo rover chinês Yutu-2© FOTO / CNSA/CLEP/OUR SPACE
Fragmentos de rocha lunar, incluindo uma amostra (no círculo a vermelho) destinada para análise detectada pelo rover chinês Yutu-2
"Chang'e-4 pousou em um pedaço de basalto, e estes materiais vulcânicos são muito mais escuros do que a crosta normal das terras altas lunares. Se estas rochas são realmente mais brilhantes que o solo, isso poderia significar que são formados por um componente de brilho mais alto da crosta que os solos circundantes ricos em matérias vulcânicas", explicou.
O seu brilho relativo indica também que as rochas podem ter se originado em uma área muito diferente daquela que Yutu-2 está explorando.
Dan Moriarty, estagiário do programa de pós-doutoramento no Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, nos EUA, explicou que o tamanho, a forma e a cor das rochas fornecem pistas sobre a sua origem.
"Sendo que todas [as rochas] são bastante parecidas em tamanho e forma, é razoável presumir que elas possam estar relacionadas", disse o cientista ao portal Space.
Moriarty destacou que as imagens de alta resolução da rocha forneceriam mais informação. Se ela tem a aparência de muitos fragmentos heterogêneos "soldados" juntos, isto indicaria uma brecha de regolitos (camada solta de material heterogêneo e superficial que cobre uma rocha sólida), que são formados pelas altíssimas temperaturas de um impacto de meteorito. "Se a rocha parece mais coerente, então pode ser um elemento da crosta primária desenterrada pelo impacto", concluiu.
Fonte: Sputinik News / 24-02-2020   

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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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