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A radiação de ondas longas de saída da Terra, ou calor, mostrada aqui como a média de 2000 a 2015 foi medida pelos instrumentos Nuvens e Sistema de Energia Radiante da Terra (CERES) nos satélites Aqua e Terra da NASA. Amarelo e laranja brilhantes indicam alta emissão de calor, roxo e azul indicam emissões intermediárias e branco mostra pouca ou nenhuma emissão de calor. Crédito: NASA
A NASA selecionou um novo instrumento espacial como uma abordagem inovadora e econômica para manter o registro de dados de 40 anos do equilíbrio entre a radiação solar que entra na atmosfera da Terra e a quantidade absorvida, refletida e emitida. Esse balanço de radiação é um fator-chave na determinação do clima: se a Terra absorve mais calor do que emite, aquece; se emite mais do que absorve, esfria.
O novo instrumento, chamado Libera, é a primeira missão da NASA selecionada em resposta à Pesquisa Decadal de Ciências da Terra das Academias Nacionais de 2017. O investigador principal do projeto é Peter Pilewskie, do Laboratório de Física Atmosférica e Espacial da Universidade do Colorado, em Boulder, Colorado.
"Este instrumento altamente inovador apresenta uma série de novas tecnologias, como detectores avançados, que melhorarão os dados que coletamos, mantendo a continuidade dessas importantes medições do orçamento de radiação", disse Sandra Cauffman, diretora interina da Divisão de Ciências da Terra na sede da NASA em Washington.
A Libera medirá a radiação solar com comprimentos de onda entre 0,3 e 5 mícrons refletidos pelo sistema terrestre e a radiação infravermelha com comprimentos de onda entre 5 e 50 mícrons emitidos pelo sistema terrestre quando ele sai do topo da atmosfera. O sensor também medirá a radiação total que sai do sistema terrestre em todos os comprimentos de onda de 0,3 a 100 mícrons. Um inovador canal adicional de "ondas curtas" que mede a radiação entre 0,7 e 5 mícrons foi adicionado para permitir a nova ciência do orçamento de radiação da Terra.
Essas faixas de comprimento de onda permitem que os cientistas entendam as mudanças no sistema climático da Terra, como se o planeta está ficando mais brilhante ou mais escuro e se aquecendo ou esfriando. Os dados estarão disponíveis ao público após um breve período de verificação e comissionamento.
O novo instrumento foi selecionado de forma competitiva a partir de quatro propostas consideradas na primeira oportunidade de continuidade de empreendimento terrestre da NASA, um novo tipo de investigação nessa classe. As missões do Earth Earth Venture da NASA são lideradas por investigadores principais, selecionados de forma competitiva e com custo e cronograma limitados.
As missões da Earth Venture Continuity concentram-se em demonstrar abordagens inovadoras e de baixo custo para manter medições direcionadas importantes para a comunidade de ciências da Terra de maneira ininterrupta e consistente. A Pesquisa Decadal das Academias Nacionais recomendou essa nova maneira de continuar as medidas existentes de importância vital a longo prazo.
Libera é nomeado após a filha de Ceres, a deusa romana da agricultura. O nome reconhece a relação entre essa nova missão e as nuvens e os instrumentos do Sistema de Energia Radiante da Terra (CERES), que atualmente fazem as medições do balanço de radiação que o Libera continuará. Atualmente, seis instrumentos do CERES estão coletando dados dos satélites da NASA e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.
O novo instrumento de pesquisa voará no satélite operacional Joint Polar Satellite System-3 (JPSS-3) da NOAA, com lançamento previsto para dezembro de 2027.
As missões Earth Venture são gerenciadas pelo programa Earth System Science Pathfinder, localizado no Langley Research Center da NASA em Hampton, Virginia, para a Diretoria de Missões Científicas da agência.
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Mais informações: Para obter mais informações sobre o programa Earth Venture, consulte essp.nasa.gov
Fornecido pela NASA
Fonte: Phys News / pela NASA /27/02/2020
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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