Caros Leitores;
Vento transfere parte de sua energia para
a água. Se o vento é forte e persistente, a onda ganha energia e
quebra, gerando aquela cena idílica da espuma branca na praia .Marco Favero / Agencia RBS
Fonte de inspiração para muitas músicas e tantas
outras expressões artísticas, as ondas do mar têm uma explicação para sua
existência que mais remete às ciências exatas. As ondas se formam pelo efeito
do vento sobre o mar, que transfere parte de sua energia para a água.
A força das ondas depende da intensidade e da
duração do vento: se o vento é muito fraco ou dura pouco, a ondulação não ganha
força para quebrar na costa. No entanto, se o vento é forte e persistente, a
onda ganha energia e quebra, gerando aquela cena idílica da espuma branca na
praia.
— O atrito diminui a velocidade de baixo da onda. A parte de cima viaja mais rápido do que a parte de baixo e quebra — diz o oceanógrafo Lauro Calliari, professor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
No fundo do mar, as ondas não chegam a tocar o solo, portanto, não são afetadas pelo atrito na parte de baixo e não quebram. Quanto mais forte o vento e mais longa a superfície sobre a qual ele atua, maiores são as ondas.
Lagos e lagoas não têm ondas tão fortes na beirinha porque têm uma superfície bem menor do que o oceano. Essa distância para percorrer é o que especialistas chamam de "pista". É como um avião, que só consegue decolar se a pista for grande o bastante para ele conquistar velocidade.
— A pista é a distância que o vento tem ou que cobre sobre uma superfície. Quanto maior a pista, maior a onda. Lagos oferecem pistas curtas. Na Lagoa dos Patos, com ventos de 70 km/h, vi ondas de, no máximo, um metro de altura — destaca Osmar Möller Júnior, oceanógrafo professor da Furg.
Fonte: Gauchazh / 20-02-2020
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se membro
da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
Administration (NOAA) e U.S Department of State.
e-mail: heliocabral@coseno.com.br
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