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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Arqueólogos revelam detalhes de dinossauro predador que viveu no Brasil

Caros Leitores;


Chamado de Gnathovorax cabreirai, o animal tinha dentes pontudos, característicos de animais carnívoros, e garras afiada
Cientistas da missão Mars 2020 da NASA e da Agência Espacial Européia - RoscosmosExoMars estão no interior australiano para aprimorar técnicas de pesquisa antes de suas missões serem lançadas no planeta vermelho no verão de 2020. Eles esperam entender melhor como procurar sinais de vida antiga em Marte. A região de Pilbara, no noroeste da Austrália, abriga "estromatólitos", as formas de vida fossilizadas confirmadas mais antigas da Terra. Crédito: Jet PropulsionLaboratory

A equipe Mars 2020 espera explorar o chão e o delta da cratera durante a missão principal de dois anos do veículo espacial. Horgan disse que a equipe espera alcançar a borda da cratera e seus carbonatos perto do final desse período.

"A possibilidade de os 'carbonatos marginais' formados no ambiente do lago serem uma das características mais emocionantes que nos levaram ao nosso local de pouso em Jezero. A química dos carbonatos em uma antiga margem do lago é uma receita fantástica para preservar registros da vida e do clima antigos". disse Ken Williford, cientista adjunto do projeto Mars 2020, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, Califórnia. O JPL lidera a missão 2020. "Estamos ansiosos para chegar à superfície e descobrir como esses carbonatos se formaram".
A antiga margem do lago de Jezero não é o único lugar que os cientistas estão animados para visitar. Um novo estudo na GeophysicalResearchLetters aponta para um rico depósito de sílica hidratada na beira do antigo delta do rio. Como os carbonatos, esse mineral é excelente em preservar os sinais da vida antiga. Se esse local for à camada inferior do delta, será um local especialmente bom para procurar fósseis microbianos enterrados.


No Brasil, foi encontrado um dos dinossauros predadores mais completos do mundo: o Gnathovorax cabreirai. O nomGnathovorax significa “mandíbulas vorazes”, enquanto "cabreirai" é uma referência Sérgio Furtado Cabreira, palentólogo que descobriu o esqueleto do animal.  
Com aproximadamente 230 milhões de anos, o dinossauro viveu no período Triássico e é um dos mais antigos já encontrados. Informações sobre a critura foram divulgadas recentemente no periódico científico PeerJ, mas o fóssil foi achado em 2014 no município de São João do Polêsine, no Rio Grande do Sul. 

O paleontólogo Rodrigo Temp Müller foi responsável por fazer a preparação do fóssil, que significa removê-lo de dentro da rocha — um processo lento que levou alguns anos. "Então fizemos uma análise e descobrimos que se tratava de uma espécie nova com características que não batia com nenhum dinossauro já conhecido", ele disse. 

O bicho tinha dentes característicos de animais carnívoros (bem pontudos) e garras longas, o que facilitava a captura de presas. A espécie também era bípede — andava apenas com as patas traseiras, enquanto as patas dianteiras ficavam "suspensas".
O esqueleto está tão completo e preservado que os pesquisadores conseguiram reconstruir a morfologia de seu cérebro. Com isso, eles descobriram mais características que são comuns em répteis predadores, como regiões bem desenvolvidas relacionadas ao equilíbrio, foco e a visão — o que indica que Gnathovorax cabreirai  foi um predador ativo no ambiente em que viveu.
 A criatura chegava a medir três metros de comprimento e era um dos maiores carnívoros da região onde vivia. "Ele é um dinossauro de topo de cadeia e é bem difícil encontrar esqueletos que ocupam esse papel ecológico", afirmou Müller. 
 O esqueleto do Gnathovorax cabreirai é o mais bem preservado já descoberto para dinossauros deste grupo. Ele ficará exposto no Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (CAPPA/UFSM), em São João do Polêsine (RS). Para mais informações, acesse o site da UFSM
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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