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Cientistas britânicos descobriram três novos sistemas planetários. Todos os planetas ficam muito perto das suas estrelas e suas superfícies são aquecidas até temperaturas enormes.
Durante a última década os astrônomos descobriram muitos exoplanetas e se tornou evidente que em sistemas diferentes do nosso os planetas podem ficar muito perto de suas estrelas, muito mais perto do que Mercúrio do Sol.
A cientista Carole Haswell e seus colegas da The Open University, Reino Unido, desenvolveram um novo método de detecção de exoplanetas com base na observação do processo de ablação – a evaporação de matéria da superfície dos planetas ao passarem perto das estrelas, e também na busca de sinais de destruição e evaporação de atmosferas em forma de nuvens de gás.
Os resultados das novas pesquisas foram publicados na revista científica Nature Astronomy.
Os cientistas conseguiram determinar três sistemas estelares com rastros de remoção de matéria planetária a uma distância de 160 a 440 anos-luz do Sistema Solar, na área da constelação de Mensa. Em cada um dos sistemas depois foram encontrados exoplanetas usando o método tradicional.
Todos os planetas encontrados estão localizados extremamente perto de suas estrelas e aquecidos até temperaturas de 1.100 a 1.800 graus Celsius, com as quais se evaporam tanto suas atmosferas, como a matéria da superfície.
"Essas descobertas são muito interessantes. Elas nos permitem entender melhor a ligação entre a massa, tamanho e composição dos planetas, e também dizem muito sobre a sua formação em geral", explica Carole Haswell, citada no comunicado da universidade.
"O sistema DMPP-3 foi uma grande surpresa para nós. Nós procurávamos um sinal muito fraco, indicando um planeta de massa pequena, mas primeiro encontramos uma estrela-companheira, que não esperávamos ver, e depois vimos um mundo fora do sol", disse um coautor do estudo, John Barnes.
"O sistema DMPP-3 foi uma grande surpresa para nós. Nós procurávamos um sinal muito fraco, indicando um planeta de massa pequena, mas primeiro encontramos uma estrela-companheira, que não esperávamos ver, e depois vimos um mundo fora do sol", disse um coautor do estudo, John Barnes.
Os sistemas foram chamados de DMPP-1, DMPP-2 e DMPP-3 pelo nome do projeto Dispersed Matter Planet Project, no âmbito do qual foram encontrados.
O maior interesse foi despertado pelo terceiro sistema, DMPP-3. Lá fica a superterra DMPP-3Ab, que gira à volta da estrela.
Fonte: Sputnik News / 25-12-2019
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Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica,
Astrobiologia e Climatologia).
Membro da Society for Science and the Public
(SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and
Space Administration) e ESA (European Space Agency).
Participa do
projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao
Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela
NASA.A partir de 2019, tornou-se
membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do projeto The Globe Program / NASA
Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o
objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela
NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric
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