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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Planeta gigante é detectado pela 1° vez orbitando em torno de anã branca (VÍDEO)

Caros Leitores;










Os pesquisadores do Observatório Europeu do Sul (ESO) descobriram pela primeira vez indícios da existência de um planeta gigante associado a uma estrela anã branca.
Os cientistas conseguiram observar um exoplaneta gigante semelhante a Netuno orbitando em torno de uma estrela anã branca, o que poderia apontar pistas sobre como será nosso Sistema Solar no futuro, conforme o jornal Diário de Notícias.
"Foi uma daquelas descobertas que se fazem por acaso", afirmou Boris Gänsicke, pesquisador da Universidade de Warwick, que liderou o estudo publicado pela revista Nature.
A equipe analisou aproximadamente sete mil estrelas anãs brancas através do Sloan Digital Sky Survey, o mapa digital astronômico altamente detalhado. Durante a observação, uma das estrelas se destacou devido às suas características que a diferenciava das demais.
Vídeo: https://youtu.be/gva1wHsOhok

A estrela WDJ0914+1914 apresentou indícios de elementos químicos em quantidades nunca vistas antes em uma anã branca, descreve o comunicado da ESO.
"Nós sabíamos que havia algo excepcional acontecendo neste sistema e acreditávamos que estaria relacionado com algum tipo de resto planetário", explicou Gänsicke.
As novas observações confirmaram a presença de hidrogênio,oxigênio e enxofre ligados à anã branca, que possui uma temperatura de 28 mil graus Celsius, ou seja, ela é cinco vezes mais quente que o Sol.
Contudo, esses elementos foram encontrados em torno da anã branca e não na estrela propriamente dita, sendo assim, eles eram resultado da evaporação do planeta próximo, que é gelado e grande, além de ter pelo menos duas vezes o tamanho da anã branca "WDJ0914+1914", localizada a aproximadamente 1.500 anos-luz da Terra, na constelação de Caranguejo.









© FOTO / NASA/JPL-CALTECHRepresentação de uma estrela anã branca

As quantidades de hidrogênio, oxigênio e enxofre que foram encontradas são semelhantes às detectadas "nas camadas atmosféricas profundas de planetas gigantes gelados, não como Netuno e Urano", relata a ESO.
Os especialistas sugerem que a nova órbita tenha sido resultado de interações gravitacionais com outros planetas no sistema, supondo que mais de um planeta poderia ter sobrevivido à transição da sua estrela hospedeira.
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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