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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Moléculas em colisão e antipartículas

Caros Leitores;










Crédito: CC0 Public Domain


Antipartículas - partículas subatômicas que possuem propriedades exatamente opostas às que compõem a matéria cotidiana - podem parecer um conceito da ficção científica, mas são reais, e o estudo das interações matéria-antimatéria tem importantes aplicações médicas e tecnológicas. Marcos Barp e Felipe Arretche, da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil modelaram a interação entre moléculas simples e antipartículas conhecidas como pósitrons e descobriram que esse modelo concordava bem com observações experimentais. Este estudo foi publicado no The European Physical Journal D.

Os pósitrons, o equivalente da antimatéria aos elétrons, são as antipartículas mais simples e abundantes e são conhecidas e estudadas desde a década de 1930. Os aceleradores de partículas geram grandes quantidades de pósitrons de alta energia e a maioria das experiências de laboratório exige que essa energia seja reduzida a um valor específico. Normalmente, isso é conseguido através da passagem dos pósitrons através de um gás em um aparelho chamado armadilha de pósitrons com gás tampão, para que eles percam energia colidindo com as moléculas do gás. No entanto, ainda não compreendemos completamente os mecanismos de perda de energia no nível atômico, por isso é difícil prever com precisão a perda de energia resultante.
Parte dessa energia é perdida como energia rotacional, quando os pósitrons colidem com moléculas de gás e os fazem girar. Barp e Arretche desenvolveram um modelo para prever essa forma de perda de energia quando os pósitrons colidem com moléculas frequentemente usadas nas armadilhas de pósitrons com gás tampão: o tetrafluoreto de carbono tetraédrico (CF 4 ) e o metano (CH 4 ) e o hexafluoreto de enxofre octaedro (SF 6 ) Eles descobriram que esse modelo se comparava muito bem aos resultados experimentais.
Este modelo pode ser aplicado a colisões entre pósitrons e qualquer molécula tetraédrica ou octaédrica. Barp e Arretche esperam que esse entendimento aprimorado de como os pósitrons interagem com as moléculas seja usado para melhorar as técnicas de  por emissão de pósitrons (PET) na medicina, por exemplo.
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Informações da revista: European Physical Journa



ais informações: Marcos V. Barp et al., Excitação rotacional de moléculas tetraédricas e octaédricas causadas pelo impacto de elétrons e pósitrons, The European Physical Journal D (2019). DOI: 10.1140 / epjd / e2019-100444-5
Fornecido por Springe
Fonte: Physic News / por  / conteúdo publicado 13-12-2019


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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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