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sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

Radiação em Marte é motivo de alerta para futuras viagens espaciais

Caros Leitores;









A preocupação está relacionada com o fato de que um astronauta pode voar para Marte apenas uma única vez, devido às doses admissíveis de radiação.
"É possível voar para Marte apenas uma vez na vida", afirmou Vyacheslav Shurshakov, do Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Rússia e dirigente do laboratório de segurança radiológica de voos espaciais.
O cientista também explicou que na Terra, uma pessoa recebe uma dose anual de radiação de um milisievert (mSv), enquanto um astronauta da EEI recebe 220 mSv.
"As doses para os trabalhadores de uma usina nuclear são de 20 mSv ao ano, enquanto para os liquidatários de acidentes nas usinas nucleares são de 200mSv, ou seja, um cosmonauta que retorna de um voo após um ano na EEI recebe a mesma dose", cita.
Rachas e covas no Hemisfério Sul de Marte




© CC BY-SA 3.0 / ESA/DLR/FU BERLIN / SIRENUM FOSSAE PERSPECTIVE VIEW

Rachas e covas no Hemisfério Sul de Marte

As doses de radiação sofrida pelos astronautas dependem de diversos fatores, como o ciclo solar, a blindagem da aeronave, meios de proteção pessoal e a presença de um refúgio radiológico.
"Em uma viagem para Marte, um astronauta sofreria uma radiação de 1 sievert, e isto com todas as tecnologias espaciais modernas, mas sem levar em conta o efeito ainda inexplicável das partículas pesadas carregadas sobre o corpo", explicou o especialista.
Ele também ressalta que um cosmonauta pode permanecer na Estação Espacial Internacional (EEI) no máximo por quatro anos, ou 1.460 dias.
"Um cosmonauta pode passar quatro anos na EEI levando em conta as possíveis erupções solares, os voos na zona de anomalia do Atlântico Sul e os exames médicos com raios X na Terra", ressaltou.
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
Hélio R.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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