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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Estação Espacial capta radiação gama em tempestade terrestre

Caros Leitores;










Sensores presentes na estação espacial captam o momento em que um raio produz radiação gama
Em 10 de outubro de 2018, durante uma tempestade ao leste de Sulawesi, ilha na Indonésia, um raio foi observado dentro de uma nuvem. A captação do momento foi feita pela Estação Espacial Internacional (ISS) que estava passando acima do local na época. Foi possível observar que o raio produziu um flash de radiação gama. Ao mesmo tempo, um anel de luz ultravioleta se tornou visível na camada superior da atmosfera – esse fenômeno é conhecido como Elve. 

Agora, na última terça-feira (10), cientistas divulgaram o resultado dessas observações. De acordo com o que foi disponibilizado, essa foi a primeira vez que instrumentos foram capazes de captar um flash de raios gama no solo terrestre (TGF), e um componente de luz Elve.

Com esses resultados em mãos, cientistas apontam para fortes evidências que corroboram a teoria de que há uma ligação direta entre os raios, que é a radiação produzida por tempestades e os fenômenos atmosféricos observados no topo da atmosfera.

As tempestades de raios possuem fortes campos elétricos que são capazes de acelerar partículas – ele funciona de forma semelhante aos coletores de partículas usados por estudiosos da área. As partículas, quando aceleradas, emitem um flash de luz com alta concentração de energia chamada de raios gama.

Os Elves, por sua vez, são fenômenos de luz que acontecem uma vez a cada cem raios e duram um milésimo de segundo. Se trata de um anel que é responsável por emitir raios que afetam grandes áreas. Esse fenômeno é produzido por pulsos eletromagnéticos que agitam partículas presentes na ionosfera para produzir luz.

Os pesquisadores usaram o Monitor de Interações Espaço-Atmosfera (ASIM), instrumento presente na ISS, e que é composto por dois detectores de raios-x e raios gama, três detectores de luz visível e ultravioleta, e duas câmeras de luz. Todos esses sensores estão apontados para baixo, o que contribuiu para a captação.
Via: Gizmodo

Fonte: Olhar Digital / Luiz Nogueira, editado por Maria Lutfi / 12-12-2019
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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