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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Com dados da sonda InSight, cientistas conseguem 'olhar' para dentro de Marte pela 1ª vez.

 Caros Letores;










Uma pesquisa com dados coletados pela sonda InSight permitiu aos cientistas descobrirem características surpreendentes sobre o interior do Planeta Vermelho.

Em maio de 2018, a agência espacial norte-americana NASA enviou para Marte a sonda InSight, que tinha como objetivo coletar pistas sobre o interior do Planeta Vermelho, como os sismos e do calor que escapa do solo. Os resultados mostram que a crosta de Marte é surpreendentemente fina, o manto é mais frio do que o esperado e o enorme núcleo de ferro ainda está derretido, relata a revista Science.

A sonda InSight detectou dois sismos, de magnitudes 3,7 e 3,3 na escala Richter, que ajudaram a resolver parcialmente o mistério sobre a crosta de Marte e o que está abaixo dela.

Foto tirada pelo rover Curiosity na superfície de Marte
© FOTO / NASA/JPL-CALTECH
Foto tirada pelo rover Curiosity na superfície de Marte

Ao analisar as ondas emitidas pelos sismos, os cientistas descobriram que a espessura aproximada da crosta marciana está entre 20 quilômetros e 37 quilômetros. Isto é, inesperadamente mais fino que o do nosso planeta. Isso pode significar que Marte perdeu calor com eficiência, reciclando sua crosta inicial, em vez de apenas acumulá-la, como uma forma rudimentar de placas tectônicas.

InSight também identificou leves oscilações na rotação do planeta, algo diretamente relacionado ao tamanho e à consistência do núcleo de ferro. Resultados preliminares confirmam que o núcleo de Marte é líquido, com um raio compatível com estimativas anteriores feitas por espaçonaves de aproximadamente 1.800 quilômetros, ou seja, mais da metade do diâmetro do planeta.

Ondas ausentes

Das centenas de sismos que o InSight detectou em Marte, nenhum deles produziu uma onda de superfície, e os cientistas ainda não conseguem explicar esse fato estranho.

"Não é totalmente incomum ter tremores sem ondas de superfície, mas foi uma surpresa […]. Por exemplo, você não pode ver ondas de superfície na Lua. Mas isso é porque a Lua tem muito mais dispersão do que Marte", lê-se em comunicado da NASA.

A agência norte-americana sugere que é possível que a falta de ondas de superfície esteja ligada a extensas fraturas nos dez quilômetros abaixo da sonda. Também poderia significar que os sismos detectados pela InSight ocorreram dentro do planeta, uma vez que não produziriam ondas de superfície fortes.


Fonte: Sputnik News / 21-12-2020   


   
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HélioR.M.Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).Participou do curso de Astrofísica, concluído em 2020, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Autor do livro: “Conhecendo o Sol e outras Estrelas”.

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´sRadiant Energy System) administrado pela NASA.A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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