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Legenda: Kathryn Hansen, com interpretação de imagem por Chris Shuman (NASA / UMBC)
Editor: Sarah Loff
Rachaduras que crescem na plataforma de gelo Brunt da Antártica estão prestes a liberar um iceberg com uma área duas vezes maior que a cidade de Nova York. Ainda não está claro como a plataforma de gelo restante responderá após o intervalo, criando um futuro incerto para a infraestrutura científica e uma presença humana na prateleira que foi estabelecida em 1955.
A imagem acima, do Operational Land Imager (OLI) no Landsat 8, mostra a área em 23 de janeiro de 2019. A rachadura ao longo da parte superior da imagem - o chamado crack do Halloween - apareceu pela primeira vez no final de outubro de 2016 e continua crescer para o leste a partir de uma área conhecida como o McDonald Ice Rumples. Os rumples são devido à maneira que o gelo flui sobre uma formação subaquática, onde a rocha se levanta alta bastante para alcançar no lado de baixo da plataforma de gelo. Esta formação rochosa impede o fluxo de gelo e faz com que ondas de pressão, fendas e fendas se formem na superfície.
A preocupação mais imediata é a fenda visível no centro da imagem. Anteriormente estável por cerca de 35 anos, este crack recentemente começou a acelerar para o norte a 4 quilômetros por ano.
O parto é uma parte normal do ciclo de vida das plataformas de gelo, mas as mudanças recentes não são familiares nesta área. A borda da plataforma de gelo de Brunt evoluiu lentamente desde que Ernest Shackleton inspecionou a costa em 1915, mas tem acelerado nos últimos anos.
Crédito da imagem: Imagem do Observatório da Terra da NASA por Joshua Stevens, usando dados Landsat do US Geological Survey
Legenda: Kathryn Hansen, com interpretação de imagem por Chris Shuman (NASA / UMBC)
Editor: Sarah Loff
Fonte:NASA / 20-02-2019
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Hélio
R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de
conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).
Membro
da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos
da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space
Agency).
Participa do projeto S`Cool Ground Observation
(Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant
Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica
Brasileira (SAB), como astrônomo amador.
Participa também do
projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação
Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este
projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado
pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of
State.
e-mail:
heliocabral@coseno.com.br
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