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quarta-feira, 26 de junho de 2019

Maior colisão entre 2 galáxias desde Big Bang poderia esclarecer formação do Universo

Caros Leitores;

Pela primeira vez, uma equipe de astrônomos observou como dois gigantes aglomerados de galáxias estão prestes a colidir.
Com isso, os especialistas esperam encontrar as peças que faltam para completar o "quebra-cabeça" para a compreensão da formação do Universo, já que essa colisão poderia ser a maior desde o Big Bang.
"Como a colisão leva mais de uma vida, capturar o momento em que elas se colidem pela primeira vez, provou ser confuso", declara o Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia, conforme o portal Phys.org.
Quando as galáxias colidirem completamente, elas criação um cinturão quente de gás que é 100 milhões de graus mais quentes do que o Sol. Contudo, vale destacar que as colisões de aglomerados de galáxias podem levar bilhões de anos.
De acordo com os astrônomos, esse será o "primeiro beijo" entre as duas galáxias, conhecidas como 1E 2216.0-0401 e 1E 2215.7-0404, conforme estudo publicado pela Nature Astronomy.


Imagem da NASA mostra duas poderosas galáxias espirais se separando


A equipe liderada por Liyi Gu, do Instituto Nacional Riken de Ciências no Japão, anunciou a descoberta envolvendo os dois grandes aglomerados, permitindo aos astrônomos testar suas simulações computadorizadas, mostrando que, nos primeiros momentos, uma onda de choque é criada entre os aglomerados e viaja perpendicularmente ao eixo de colisão.
"Estes aglomerados mostram a primeira clara evidência para este tipo de choque de fusão", afirmou Liyi Gu.
A partir de agora, a equipe, liderada por Liyi Gu, planeja obter outras fotos do processo de colisão, para construir um modelo capaz de descrever completamente a evolução das colisões entre aglomerados de galáxias.
Fonte: Sputnik News  / 26-06-2019

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Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.


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