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segunda-feira, 10 de junho de 2019

Este asteróide tem uma chance de 1 em 7.000 de acertar a terra em 2019

Caros Leitores;




A Terra tem cerca de uma chance em 7.000 de conseguir ser um visitante extraterrestre não convidado: o asteróide 2006 QV89.
Essa rocha espacial pode atinjir ou não, o nosso planeta em 9 de setembro de 2019, de acordo com a lista da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) de objetos espaciais que poderiam colidir com a Terra. Essa lista foi atualizada on-line em 6 de junho. Dos 10 objetos da lista, o QV89 de 2006 ficou em quarto lugar.
Comparado com o asteroide de 10 quilômetros que matou os dinossauros não-avianos há cerca de 66 milhões de anos, o QV89 de 2006, mede apenas 40 metros de diâmetro.
A ESA está monitorando a rota do asteroide, mas é improvável que a rocha espacial se incline para a Terra. De acordo com a modelagem da ESA, o QV89 2006 provavelmente chegará a cerca de 6,7 milhões de quilômetros do planeta. Para colocar isso em perspectiva, a Lua está a 234.900 milhas (384.400 km) de distância.
Dito isto, há uma chance de 1 em 7.299 que o QV89 de 2006 atingirá o planeta, disse a ESA.
Como o próprio nome sugere, o asteroide 2006 QV89 foi descoberto em 29 de agosto de 2006; foi descoberto pela Catalina Sky Survey, uma organização baseada em um observatório perto de Tucson, Arizona. O asteroide é, na verdade, um visitante bastante frequente em nosso planeta. Após a passagem de 2019, espera-se que o objeto sobrevoar a Terra em 2032, 2045 e 2062, informou a ESA.
A NASA, que também rastreia objetos próximos à Terra, emparelhou-se com a ESA no mês passado para transmitir  informações sobre como o governo e os cientistas deveriam lidar com um verdadeiro ataque de asteroides. Um estudo publicado em março na revista Ícaro descobriu que quanto maior o asteroide, mais difícil será explodir.
Obrigado pela sua visita e volte sempre!
                      
Hélio R.M. Cabral (Economista, Escritor e Divulgador de conteúdos da Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia e Climatologia).

Membro da Society for Science and the Public (SSP) e assinante de conteúdos científicos da NASA (National Aeronautics and Space Administration) e ESA (European Space Agency).

Participa do projeto S`Cool Ground Observation (Observações de Nuvens) que é integrado ao Projeto CERES (Clouds and Earth´s Radiant Energy System) administrado pela NASA. A partir de 2019, tornou-se membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), como astrônomo amador.

Participa também do projeto The Globe Program / NASA Globe Cloud, um Programa de Ciência e Educação Worldwide, que também tem o objetivo de monitorar o Clima em toda a Terra. Este projeto é patrocinado pela NASA e National Science Fundation (NSF), e apoiado pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) e U.S Department of State.



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